17 de ago 2025
Vestido bandagem sexy ganha nova vida e se destaca nas tendências da moda
O bandage dress retorna com novas propostas inclusivas, refletindo a diversidade corporal e a nostalgia da geração Z nas redes sociais

Revival - Hailey Bieber e Kaia Gerber (de branco): volta dos modelos grudados, que deixam o corpo marcado (Foto: Stefanie Keenan/Getty Images; Jeremy Chan/Getty Images)
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O bandage dress, vestido criado por Azzedine Alaïa nos anos 1980 e popularizado por Hervé Léger nos anos 1990, está de volta. O ressurgimento do modelo, que simboliza sensualidade e poder, é impulsionado pela nostalgia e pelo culto à magreza, especialmente entre a geração Z nas redes sociais.
Originalmente, o vestido foi concebido como uma resposta aos excessos da moda da época, celebrando o corpo humano em um contexto marcado pela epidemia de AIDS. Alaïa buscou criar uma peça que valorizasse a saúde e a forma física. Nos anos 1990, Léger aprimorou a ideia, utilizando faixas de tecido elástico que moldavam o corpo, criando um visual arquitetônico que se tornou um ícone entre supermodelos e celebridades.
Nova Era do Bandage Dress
Atualmente, o bandage dress ressurgiu com um toque moderno. Marcas como Saint Laurent e Hervé Léger, sob a direção criativa de Michelle Ochs, estão adotando tecidos mais confortáveis e inclusivos. Essas inovações visam romper com a exclusividade corporal, oferecendo numerações ampliadas e silhuetas que valorizam diferentes tipos de corpo.
O stylist Dudu Farias destaca que o retorno do bandage dress está ligado ao culto à magreza e à nostalgia. A geração Z redescobriu o modelo, com influenciadoras como Kaia Gerber e Hailey Bieber trazendo novas interpretações. No Brasil, a atriz Marina Ruy Barbosa também tem sido vista usando versões contemporâneas da peça.
Reflexões sobre Inclusividade
Embora o bandage dress tenha sido criticado por favorecer um padrão de beleza restrito, a nova abordagem busca ser mais inclusiva. A ideia é que o vestido se torne acessível a todas as mulheres, independentemente de suas formas. O movimento atual não deve ser visto como uma ditadura de beleza, mas como uma celebração da diversidade corporal.
A moda, como Alaïa disse, é feita pelas mulheres. O futuro do bandage dress dependerá da aceitação e adaptação das consumidoras, refletindo suas realidades e estilos de vida.
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