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21 de mar 2025

François-Xavier Maroteaux defende a acessibilidade dos vinhos de Bordeaux e critica as taxas americanas

François Xavier Maroteaux, novo presidente da UGCB, busca revitalizar vinhos de Bordeaux para jovens, enfrentando desafios de mercado e possíveis taxas americanas.

Foto:Reprodução

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François-Xavier Maroteaux, aos 42 anos, assumiu a presidência da União dos Grands Crus de Bordeaux (UGCB) em fevereiro de 2024, sucedendo Ronan Laborde. Com uma trajetória que inclui experiências na área financeira e no setor vitivinícola, Maroteaux enfatiza a importância de "desacralizar os crus classés" para torná-los mais acessíveis ao público jovem. Ele destaca que a comunicação com os consumidores deve ser aprimorada, buscando formatos inovadores que incentivem a degustação dos vinhos.

O novo presidente acredita que a resiliência dos produtores de Bordeaux é crucial para superar o que ele chama de "Bordeaux bashing", um fenômeno de crítica à região. Maroteaux observa que, apesar das dificuldades, a qualidade e os preços dos vinhos de Bordeaux continuam competitivos em comparação com outras regiões vinícolas. Ele ressalta a necessidade de mostrar essa realidade aos consumidores, tanto na França quanto no exterior.

Em relação ao mercado, Maroteaux menciona que a França apresenta um cenário desafiador, mas não desesperador. As incertezas econômicas globais, incluindo possíveis taxas de importação dos EUA, impactam o setor. Ele expressa preocupação com as recentes ameaças de Donald Trump, que poderiam resultar em tarifas de até 200%, afetando tanto os produtores europeus quanto os consumidores americanos. Maroteaux defende a negociação como a melhor estratégia para evitar danos à indústria vitivinícola.

Sobre o millésime 2024, Maroteaux acredita que será uma oportunidade para os consumidores redescobrirem Bordeaux. Ele prevê que os preços dos vinhos de 2024 serão mais acessíveis em comparação aos de 2023, o que pode atrair novos apreciadores. O presidente da UGCB está otimista quanto à qualidade do novo milésimo, que, embora não seja considerado o melhor da história, promete agradar aqueles que buscam vinhos mais leves e aromáticos.

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