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Consumo em 2025: o que muda no comportamento do brasileiro

Entenda as tendências que definem o mercado atual e o que esperar do consumidor do futuro

Moedas de centavos amontoadas. (Imagem: Creative Commons)
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O consumidor brasileiro em 2025 está se adaptando a um cenário de inflação alta e aumento do custo de vida, adotando uma postura chamada “perfil equilibrista”. Isso significa que ele busca economizar, aproveitando promoções e reavaliando suas prioridades para manter o consumo sem prejudicar suas finanças. O consumo em casa está crescendo modestamente, enquanto as compras fora de casa estão desacelerando. As pessoas estão preferindo comer em casa, trocar produtos caros por opções mais baratas e usar atacarejos e e-commerce. As marcas precisam se adaptar a esse novo consumidor, que é mais racional, digital e exigente. A digitalização está mudando o varejo, e os consumidores esperam experiências rápidas e personalizadas, com a ajuda da inteligência artificial. As redes sociais também influenciam as decisões de compra, especialmente entre os jovens, com novas formas de venda digital ganhando força. Além disso, os consumidores de 2025 buscam marcas que tenham um posicionamento claro e responsabilidade socioambiental, com 81% dos brasileiros adotando hábitos sustentáveis. Cada geração tem suas características: os Baby Boomers preferem marcas confiáveis, a Geração X busca equilíbrio entre qualidade e preço, os Millennials valorizam propósito e conexão, a Geração Z é influenciada por conteúdos rápidos e a Geração Alpha está crescendo em um mundo digital. O futuro do consumo envolve experiências imersivas e a necessidade de segurança e privacidade, com a personalização sendo essencial. As marcas que entenderem essas mudanças e ouvirem seus clientes estarão à frente no mercado em constante transformação.

A vida em modo equilibrista: o novo perfil do consumidor brasileiro

Com inflação elevada, instabilidade cambial e aumento do custo de vida, o consumidor brasileiro em 2025 adota uma postura estratégica. Chamada de “perfil equilibrista”, essa atitude combina economia doméstica, busca por promoções e reavaliação constante de prioridades. O objetivo é simples: manter o consumo sem comprometer a estabilidade financeira.

Enquanto o consumo dentro de casa cresce modestamente (com alta estimada de 2% em volume), o fora do lar desacelera. Comer em casa, substituir itens premium por versões mais acessíveis e valorizar canais como atacarejos e e-commerce são atitudes em alta. O desafio para as marcas? Se adaptar a esse novo consumidor: mais racional, mais digital e mais exigente.

O consumidor digital e a era da hiperpersonalização

A digitalização segue como motor das transformações no varejo. Em 2025, o consumidor espera uma experiência rápida, personalizada e integrada entre físico e digital (omnichannel). A inteligência artificial é peça-chave nesse processo: de recomendações personalizadas a chatbots, ela aumenta a eficiência e a satisfação do cliente.

Outro destaque é o impacto das redes sociais na decisão de compra. Influenciadores, conteúdo de usuários e vídeos curtos ditam tendências, especialmente entre as gerações mais jovens. O social selling e o live commerce se consolidam como novas vitrines do consumo digital.

Os novos pilares de decisão

Não basta mais vender um bom produto. O consumidor de 2025 exige que marcas tenham posicionamento claro e responsabilidade socioambiental. Cerca de 81% dos brasileiros já adotam hábitos sustentáveis, e a transparência é um fator decisivo na fidelização.

As marcas mais admiradas são aquelas que alinham discurso e prática, oferecem experiências éticas e transparentes e demonstram comprometimento com o bem-estar coletivo, além da qualidade do que vendem.

Geração por geração: o que move cada perfil de consumidor

  • Baby Boomers (1946–1964): tradição e cautela

Valorizam marcas conhecidas, confiáveis e que entregam segurança. Fazem compras mais planejadas e exigem clareza nas informações. Crescem no e-commerce, mas ainda preferem canais tradicionais.

  • Geração X (1965–1980): pragmatismo com curiosidade

Equilibram qualidade e preço. São receptivos a novas marcas, mas valorizam o atendimento presencial. Leem avaliações, confiam em indicações e são influenciados por mídia tradicional, como a TV.

  • Millennials (1981–1996): propósito, conveniência e conexão

Querem agilidade, boas experiências e identificação com os valores da marca. São nativos das redes sociais, sensíveis ao marketing de influência e atentos à sustentabilidade e ao impacto social.

  • Geração Z (1997–2009): autenticidade e instantaneidade

Nativos digitais e multitela, consomem conteúdos rápidos e personalizados. São influenciados por TikTok, fazem compras por impulso em micro-momentos e valorizam inovação e diversidade.

  • Geração Alpha (2010–2025): o futuro já chegou

Crescendo em um mundo mobile e imersivo, essa geração será marcada por experiências digitais, realidade aumentada, voz ativa na decisão de compra e forte vínculo com causas socioambientais.

Consumo do futuro

As experiências imersivas — como realidade aumentada e virtual — estão ganhando espaço, transformando a jornada do consumidor em algo interativo e memorável. Ao mesmo tempo, cresce a exigência por segurança e privacidade. O futuro do varejo depende da capacidade de unir inovação e responsabilidade digital.

Conteúdo gerado pelo usuário (reviews, vídeos, comentários) se torna moeda de confiança e engajamento, e o mobile commerce já representa uma fatia crescente do varejo. Personalização, simplicidade e fluidez em todos os canais serão decisivos.

**Adaptabilidade é a chave**

Mais do que nunca, entender o comportamento de consumo em 2025 significa estudar gerações, adotar tecnologia com propósito e, acima de tudo, ouvir o cliente. As marcas que conseguirem equilibrar valor, experiência e relevância sairão na frente. Afinal, o consumidor de hoje é múltiplo, exigente e, como o próprio mercado, em constante transformação.

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