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Alta-costura celebra o tempo com referências históricas e trabalho manual em Paris

Os desfiles de alta costura em Paris celebraram o tempo e o processo manual. Alessandro Michele estreou na Valentino com coleção inspirada em bailes de máscaras. Kevin Germanier apresentou peças de crochê em colaboração com Gustavo Silvestre. Chanel e Dior reverenciaram clássicos, unindo passado e modernidade nas criações. A coleção de Stephane Rolland homenageou Brancusi e Josephine Baker, destacando a força feminina.

Coleção de alta-costura da Dior (Foto: Reprodução do Instagram)

Coleção de alta-costura da Dior (Foto: Reprodução do Instagram)

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Os desfiles de alta-costura de primavera-verão 2025, realizados em Paris no final de janeiro, tiveram como protagonista o tempo, refletindo em suas criações a passagem das horas e homenagens a processos manuais. A Dior destacou crinolinas, enquanto a Valentino apresentou um vestido que exigiu 1.300 horas de produção artesanal. A Chanel celebrou 110 anos de alta-costura, enfatizando a importância do toque humano na moda, conforme apontou o stylist Felipe Veloso.

A coleção da Chanel manteve a essência dos clássicos, com peças de tweed e minissaias, enquanto o novo diretor artístico, Matthieu Blazy, ainda não assume. O especialista em branding de moda, Fábio Monnerat, observou que a grife investiu em seus "códigos sagrados". Na Dior, Maria Grazia Chiuri combinou a silhueta "Cigalle" com crinolinas, cruzando várias épocas, segundo o editor de moda Rogério S..

O desfile de Jean Paul Gaultier, agora sob a direção de Ludovic de Saint Sernin, trouxe uma estética náutica com um toque sensual, destacando a inovação ao convidar designers jovens. O designer suíço Kevin Germanier fez sua estreia na alta-costura, colaborando com o estilista brasileiro Gustavo Silvestre em peças de crochê, que valorizam o trabalho manual e a capacitação de pessoas em vulnerabilidade.

Stephane Rolland trouxe esculturas de Constantin Brancusi e homenageou Josephine Baker, destacando a força feminina em suas criações. O desfile da Armani Privè, que celebrou 20 anos, uniu inspirações asiáticas com a delicadeza do feito à mão. Por fim, a estreia de Alessandro Michele na Valentino apresentou uma coleção inspirada em bailes de máscaras e figuras da realeza, reinterpretando arquivos da maison com sua personalidade.

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