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MC Luanna critica a falta de diversidade no rap: 'Pauta dos homens é cópia e cola'

MC Luanna começou no funk consciente em 2020, mas migrou para o rap por falta de espaço. Seu novo álbum, "Sexto Sentido", aborda estereótipos e dilemas da adolescência. A artista critica a inclusão limitada de mulheres em projetos musicais no rap. Luanna destaca a predominância de temas repetitivos, como ostentação e sexo. Ela atraiu mais público masculino com letras menos críticas aos homens neste álbum.

A cantora MC Luanna (Foto: Reprodução)

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MC Luanna, cantora baiana de 30 anos, iniciou sua carreira em 2020 no funk consciente, buscando abordar questões sociais com batidas mais arrastadas. No entanto, ao perceber a escassez de mulheres nesse estilo, decidiu migrar para o rap, onde encontrou mais espaço e acolhimento. Em entrevista, Luanna destacou que, embora o rap ainda seja dominado por homens, ele oferece um ambiente mais inclusivo, afirmando: "O rap te abraça mais."

Seu primeiro grande sucesso, "Meio Pá", lançado em 2022 em parceria com o trapper Veigh, impulsionou sua visibilidade nas plataformas digitais, apesar de também ter gerado críticas de fãs do artista. Luanna tem se destacado em colaborações, como "Karma" com N.I.N.A e "Poetisas no Topo 3", uma cypher feminista. Contudo, a artista expressou preocupação em ser reconhecida apenas por suas parcerias, afirmando: "Eu também sou grandiosa solo."

Em 2022, Luanna lançou seu primeiro disco, "44", seguido pelo álbum "Sexto Sentido" em outubro do mesmo ano, que contém 16 faixas abordando amor e dilemas da adolescência. Ela observou que, neste último, atraiu um público masculino maior, pois as letras não eram tão críticas aos homens. Luanna comentou sobre a predominância feminina em seus shows, mas ressaltou a necessidade de mais público masculino e uma mudança na educação dos rappers para promover a inclusão de mulheres.

A artista criticou a repetição de temas como ostentação e sexo nas músicas do gênero, enfatizando que o problema reside na fórmula de produção, não nos assuntos abordados. Para Luanna, é essencial que os rappers incentivem seus fãs a ouvirem mais mulheres, promovendo uma maior diversidade nas temáticas e na representação dentro do rap.

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