24 de jan 2025
Sobrevivente do massacre no festival Nova representará Israel no Eurovision 2025
Yuval Raphael, sobrevivente do ataque de 7 de outubro, representará Israel no Eurovision 2025. A cantora venceu o programa "Rising Star" com performances marcantes, incluindo ABBA. Raphael compartilha sua experiência traumática em delegações internacionais, incluindo a ONU. O ataque do Hamas resultou em uma guerra de 15 meses, com mais de 1.200 mortos. A participação de Israel no Eurovision gera controvérsias, especialmente entre grupos pró Palestina.
(Foto: Ortal Dahan Ziv/The Rising Star, Channel Keshet 12/Reuters)
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Yuval Raphael, uma mulher de 24 anos que sobreviveu ao ataque terrorista em Israel em 7 de outubro de 2023, foi escolhida para representar o país no Eurovision 2025, que ocorrerá em maio em Basileia, na Suíça. A seleção aconteceu após sua vitória no programa de TV "Rising Star", onde ela obteve a maior pontuação tanto dos jurados quanto do público. Natural de Ra’anana, Raphael impressionou com sua interpretação de "Anyone", de Demi Lovato, que lhe rendeu 98% dos votos na audição inicial.
Raphael também se destacou na final com performances de "Dancing Queen", do ABBA, e "Writing's on the Wall", de Sam Smith. O site oficial do Eurovision já apresenta seu perfil, destacando influências musicais como Led Zeppelin, Beyoncé e Celine Dion. Sua participação no Eurovision ocorre em um contexto delicado, após a controvérsia da edição anterior, onde a representante israelense enfrentou hostilidade do público.
Desde o ataque do Hamas, que resultou em uma guerra de 15 meses, Raphael tem compartilhado sua experiência em diversas delegações internacionais, incluindo um discurso no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Ela descreveu a noite do ataque como um momento de terror indescritível, onde se escondeu sob corpos para sobreviver. "Os ferimentos físicos que sofri estão se curando, mas as cicatrizes mentais ficarão comigo para sempre", afirmou.
Além de Raphael, outros competidores notáveis no programa incluíram Valerie Hamaty, uma mulher árabe-israelense que ficou em segundo lugar, e Daniel Weiss, que perdeu os pais no ataque e dedicou sua apresentação a eles. A inclusão de Raphael no Eurovision é vista como uma forma de dar voz a sua história e à experiência de muitos que viveram o horror daquele dia.
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