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Beyoncé pode se tornar a quarta mulher negra a vencer o Grammy de álbum do ano

Ella Fitzgerald foi a primeira mulher negra indicada ao Grammy em 1959. Beyoncé concorre ao prêmio pela quinta vez com "Cowboy Carter" em 2024. Se vencer, Beyoncé será a quarta mulher negra a conquistar essa categoria. A ausência de mulheres negras no Grammy reflete desigualdade histórica na música. A vitória de Beyoncé representaria um reconhecimento à sua contribuição cultural significativa.

Beyoncé no Grammy 2023 (Foto: Frazer Harrison / AFP)

Beyoncé no Grammy 2023 (Foto: Frazer Harrison / AFP)

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Seis meses antes de se tornar a primeira mulher negra indicada ao prêmio de álbum do ano no Grammy, em 1959, Ella Fitzgerald expressou sua ambição e confiança em uma entrevista. Reconhecida como uma musicista excepcional, sua indicação foi para o álbum duplo “Ella Fitzgerald Sings the Irving Berlin Songbook”, que explorou a cultura americana. Apesar de sua habilidade, ela perdeu para a trilha sonora de “The Music From Peter Gunn”, e a partir de então, houve uma seca de 14 anos para indicações de mulheres negras na mesma categoria.

A situação só começou a mudar em 1974, quando Roberta Flack foi indicada, mas o prêmio só foi conquistado novamente por uma mulher negra em 1992, com Natalie Cole. Desde então, artistas como Whitney Houston e Lauryn Hill também venceram, mas a ausência de mulheres negras nesse reconhecimento é notável, considerando seu impacto na música pop. Beyoncé, que compete pelo prêmio pela quinta vez com “Cowboy Carter”, pode se tornar apenas a quarta mulher negra a vencer, após Cole, Houston e Hill.

Nos últimos anos, o Grammy tem enfrentado críticas por não premiar adequadamente mulheres em suas principais categorias. Embora artistas como Kacey Musgraves e Billie Eilish tenham vencido, a falta de vitórias para mulheres negras neste século é evidente. Beyoncé, que detém o recorde de mais Grammys ganhos, com 32, continua a ser uma figura central nas discussões sobre reconhecimento e premiação, especialmente após suas derrotas em álbuns como “Lemonade” e “Renaissance”.

Com “Cowboy Carter”, Beyoncé aborda a música country, desafiando as barreiras históricas do gênero. Este álbum, que mistura diversos estilos, pode ser visto como uma continuação do legado de Fitzgerald, que usou sua arte para refletir a complexidade da experiência negra na América. Uma vitória de Beyoncé seria um reconhecimento não apenas de sua maestria musical, mas também da rica história que artistas negras têm contribuído para a cultura americana.

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