Bob Marley completa 80 anos e sua influência no reggae e na cultura permanece viva

Nesta quinta-feira, o cantor e compositor Bob Marley completaria 80 anos. As celebrações começam com a transmissão ao vivo do concerto tributo “Uprising”, diretamente dos Tuff Gong Studios, em Kingston, pela Tuff Gong TV no YouTube. Artistas como Mortimer, Bugle e Naomi Cowan homenageiam Marley, que popularizou o reggae globalmente nos anos 1970. Além disso, será exibido o episódio de estreia da série “Bob Marley & I”, com o diretor Don Letts, e uma cantoria mundial na Co-op Live Arena, em Manchester, com 8 mil integrantes.

Marley, que faleceu em 1981, aos 36 anos, deixou um legado duradouro. A coletânea “Legend”, lançada em 1984, é o 14º álbum mais vendido de todos os tempos. Ele é a segunda celebridade póstuma com o maior número de seguidores nas redes sociais, demonstrando que sua influência permanece forte. O artista é lembrado por unir rivais políticos em seu One Love Peace Concert, em 1978, promovendo a paz em um contexto de violência política na Jamaica.

O impacto de Marley se estende ao reconhecimento da Cannabis sativa como uma planta medicinal, em parte devido à sua defesa do uso ritualístico da maconha. A revista Forbes destacou sua autenticidade e resiliência, afirmando que ele se tornou um símbolo de resistência para comunidades marginalizadas. Marley também é visto como uma inspiração para movimentos feministas, especialmente pela canção “No Woman, No Cry”, que retrata a luta por justiça.

Seu estilo musical influenciou diversos gêneros, com cerca de 25% do reggae ouvido nos Estados Unidos sendo de suas músicas. Marley é lembrado por sua estética única, que mesclava elementos do Rastafarianismo e moda popular. Teorias sobre sua morte, incluindo a possibilidade de envenenamento, ainda circulam, refletindo a aura de mistério que o cerca. A relevância de Bob Marley continua a ressoar, mostrando que sua mensagem de paz e união é mais necessária do que nunca.