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Xerife do plágio: advogado carioca desafia a indústria musical com processos milionários

Fredímio Biasotto Trotta, advogado, processa artistas como Shakira e Adele por plágio. A disputa mais recente envolve Shakira e a música "Bzrp Music Sessions, Vol. 53". Trotta alega que a canção plagiou "Tu Tu Tu", composta por cinco brasileiros. Caso de Adele envolve acusação de cópia da melodia de "Mulheres" de Martinho da Vila. Trotta busca criar jurisprudência sobre plágio musical, defendendo direitos autorais.

PONTO E CONTRAPONTO - Fredímio Trotta: passado como músico atrai clientes e ajuda a trabalhar casos em torno de direitos autorais (Foto: Fabio Rossi)

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Um escritório de advocacia em Copacabana, Rio de Janeiro, liderado por Fredímio Biasotto Trotta, de 61 anos, tem se tornado um desafio para grandes gravadoras e artistas da indústria musical. Nos últimos quatro anos, Trotta protocolou dez processos alegando que sucessos de artistas renomados, como Adele e Shakira, não são tão originais quanto aparentam. A mais recente disputa envolve Shakira, cuja canção Bzrp Music Sessions, Vol. 53 é acusada de plágio da música Tu Tu Tu, composta por cinco brasileiros, incluindo Luana Mattos.

Trotta argumenta que a semelhança entre as músicas é evidente, destacando que o refrão e o uso do pronome "tu" são marcas rítmicas comuns. A defesa também aponta similaridades nos clipes das artistas. O caso foi judicializado após a Sony Music interromper um acordo amigável, levando a um impasse nas negociações. Trotta afirma que a gravadora havia quase reconhecido o plágio antes da situação se complicar, mas os valores envolvidos permanecem em sigilo.

Além de Shakira, Trotta enfrenta uma disputa com Adele, que é acusada de copiar a melodia de Mulheres, de Martinho da Vila, em Million Years Ago. A situação se agravou com a suspeita de falsificação de assinatura em procuração apresentada pelos representantes da cantora. Um inquérito policial está em andamento para investigar o caso. Os advogados de ambas as artistas não se pronunciaram sobre as acusações.

Trotta, que começou sua carreira como violonista, optou pela advocacia, onde utiliza seu conhecimento musical para sustentar as alegações de plágio. A falta de critérios legais claros para definir cópias torna a criação de jurisprudência essencial. Gustavo Kloh, professor da Fundação Getulio Vargas, explica que a perícia musical é crucial para esses casos, onde a repetição de compassos pode comprovar a infração. Trotta, conhecido como o "xerife da melodia", busca se firmar como referência na defesa dos direitos autorais de artistas brasileiros em disputas internacionais.

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