08 de mar 2025
Neguinho da Beija-Flor encerra carreira no carnaval, mas brilha em musical e biografia
Neguinho da Beija Flor se despede da escola após 50 anos de carreira. Última apresentação será na Marquês de Sapucaí, neste sábado (8). Ele continuará cantando, focando em um repertório romântico. Musical biográfico sobre sua vida está em produção, com Luiz Antonio Pilar. Sucessos como “O campeão” e “Ângela” marcam sua trajetória no samba.
Neguinho da Beija-Flor se despede da escola (Foto: Reprodução de TV)
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Neguinho da Beija-Flor, ícone do samba brasileiro, se despede da função de cantor de sua escola de samba em um desfile marcado para este sábado (8). Após conquistar um título na quarta-feira (6), ele se apresentará na Marquês de Sapucaí, onde cantará um samba em homenagem a Laíla. O artista, que dedicou cinquenta anos à sua carreira, anunciou que continuará a se apresentar, mas focará em um repertório mais romântico, afastando-se do ritmo intenso do Carnaval.
Em entrevista ao programa “A voz do carnaval”, do Globoplay, Neguinho explicou que, devido à sua idade, o Carnaval se tornou mais desafiador. “O palco é uma coisa, o Carnaval é outra”, afirmou, destacando a diferença entre as performances. Ele pretende manter sua presença nos palcos, mas com um estilo mais suave, priorizando sambas que contam histórias e emocionam.
Neguinho é conhecido por sucessos que transcendem o Carnaval. “O campeão (Meu time)”, de 1979, se tornou um hino tanto nas arquibancadas quanto nas escolas de samba. “Globeleza”, composta para a TV Globo em 1991, e “Ângela”, de 1999, também são marcas registradas de sua carreira. Em 2006, ele participou do projeto “Roberto Carlos: Duetos”, onde cantou “Ângela”, uma homenagem à filha do Rei.
Outra canção significativa em seu repertório é “Divina”, escrita nos anos 1970, que fez sucesso em 2009. Neguinho, com seu talento, continua a ser uma referência no samba romântico, e suas músicas permanecem vivas na memória dos fãs. Ele brincou sobre a qualidade de suas letras, mencionando que poetas renomados como Vinicius de Moraes e Chico Buarque não conseguiriam superá-las.
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