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Amadou Bagayoko, ícone da música africana, é homenageado em funeral emocionante em Bamako

Amadou Bagayoko, do duo Amadou & Mariam, faleceu aos 70 anos em Bamako. O funeral atraiu milhares, incluindo artistas como Salif Keita e Youssou N'Dour. Bagayoko e Mariam foram pioneiros do "Afro rock", misturando ritmos africanos e ocidentais. O álbum "Dimanche à Bamako" consolidou sua fama global, vendendo quinhentas mil cópias. Sua morte representa uma perda significativa para a música maliana e africana.

Amadou Bagayoko aprendeu a tocar guitarra estudando bandas britânicas como Led Zeppelin e Pink Floyd. (Foto: Getty Images)

Amadou Bagayoko aprendeu a tocar guitarra estudando bandas britânicas como Led Zeppelin e Pink Floyd. (Foto: Getty Images)

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Milhares de pessoas se reuniram em Bamako, Mali, no domingo, para o funeral do músico Amadou Bagayoko, da renomada dupla Amadou & Mariam. O evento contou com a presença de amigos, familiares, fãs e artistas, como Salif Keita e o ex-primeiro-ministro Moussa Mara. Bagayoko faleceu na sexta-feira, aos setenta anos, após um período de doença, conforme informado pela família.

A esposa de Bagayoko, Mariam Doumbia, compartilhou momentos emocionantes de sua despedida, revelando que ele não conseguiu se comunicar em seus últimos instantes. "Eu estava sozinha e continuarei sozinha na vida", disse ela. O músico foi hospitalizado antes de falecer, mas a causa exata de sua morte não foi divulgada.

Bagayoko, que ficou cego aos quinze anos, formou a dupla com Mariam em 1980. O álbum "Dimanche à Bamako", lançado em dois mil e quatro, vendeu quinhentas mil cópias e rendeu colaborações com artistas como Damon Albarn. O ministro da Cultura de Mali, Mamou Daffé, destacou a importância de Bagayoko para a música africana, enquanto figuras como Youssou N'Dour o consideraram um embaixador da música africana no mundo.

A dupla continuou a gravar e se apresentar até o ano passado, com Bagayoko fazendo sua última apresentação na cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Paris em dois mil e vinte e quatro. Ele deixa sua esposa e um filho, Sam, também músico. O músico será sepultado em um local íntimo, no pátio de sua casa, conforme informou seu porta-voz.

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