19 de abr 2025
Noel Rosa ganha novo documentário que revela sua presença viva em Vila Isabel
Documentário revela a presença de Noel Rosa em Vila Isabel, destacando sua influência na cultura carioca e a relevância de sua obra.
Mart’nália (à esquerda), Cláudio Jorge e Nilze Carvalho em cena no documentário “Noel Rosa – Um espírito circulante” (Foto: Divulgação)
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Documentário resgata a influência de Noel Rosa em Vila Isabel
Um novo documentário sobre o sambista Noel Rosa estreou nos cinemas do país nesta quinta-feira. A produção, intitulada “Noel Rosa – Um espírito circulante”, explora a forte ligação do artista com seu bairro natal, Vila Isabel, no Rio de Janeiro. A obra de Noel, embora marcante na história da música brasileira, é pouco conhecida pelos moradores da região.
Dirigido por Joana Nin, o filme apresenta depoimentos de artistas como Dori Caymmi, Moacyr Luz e Mart’nália. A diretora mergulhou na história do bairro para encontrar os rastros deixados por Noel, que compôs cerca de 250 canções em apenas sete anos de carreira.
A ideia do documentário surgiu em 2012, quando Joana se mudou para a Rua Noel Rosa. Um evento inusitado em um supermercado, construído no local da antiga Fábrica de Fiação e Tecidos Confiança, despertou seu interesse. Uma sirene, tradição da fábrica, remeteu à música “Três apitos”, inspirando a diretora a investigar a relação entre o artista e o bairro.
O filme propõe uma releitura da trajetória de Noel Rosa, que morreu em 1937, aos 26 anos, a partir de sua presença no cotidiano carioca. A produção intercala imagens atuais de Vila Isabel com registros históricos do músico, como programas de rádio e momentos com Cartola, Aracy de Almeida e Marília Batista.
Joana Nin enfatiza que o objetivo do documentário não é apresentar uma biografia tradicional, mas sim explorar a memória e a permanência da obra de Noel. “A proposta era mostrar que ele ainda circula. Está nas rodas de samba, nas esquinas, nos bares”, afirma a diretora. A trilha sonora do filme é assinada por Fábio Nin, irmão da diretora.
A produção, da Sambaqui Cultural, com distribuição da Boulevard Filmes e codistribuição da Vitrine Filmes, recebeu apoio da Lei Paulo Gustavo e da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. A primeira exibição ocorreu no Festival do Rio, em 2024. Joana Nin é conhecida por outros trabalhos de impacto social, como “Cativas – Presas pelo coração” e “Proibido nascer no paraíso”.
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