29 de abr 2025
Vivir Quintana transforma corridos em protesto contra a violência de gênero em novo álbum
Vivir Quintana lança "Cosas Que Sorprenden A La Audiencia", um álbum que narra histórias de mulheres que mataram agressores em legítima defesa.
Vivir Quintana revoluciona os corridos mexicanos com o álbum 'Cosas Que Sorprenden A La Audiencia', que aborda prisioneiras que são vítimas de violência. (Foto: Reprodução)
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Vivir Quintana, artista mexicana reconhecida por seu ativismo contra a violência de gênero, lançou seu novo álbum, Cosas Que Sorprenden A La Audiencia, em 24 de abril de 2025. O trabalho aborda histórias de mulheres que mataram seus agressores em legítima defesa, utilizando o corrido, um gênero musical tradicional do México, para promover dignidade e justiça.
O álbum é resultado de uma década de pesquisa e colaboração com mulheres que compartilharam suas experiências. Quintana destaca que dez mulheres são assassinadas diariamente no México por razões de gênero, segundo dados da ONU Mulheres. A artista, que já havia abordado o tema em sua famosa canção "Canción Sin Miedo", agora se aprofunda nas causas da violência machista.
Entre as faixas, destaca-se "Era Él o Era Yo", que narra a história de Roxana Ruiz, condenada a seis anos de prisão por matar seu agressor em 2021. Outra canção, "La Nochebuena Más Triste", conta a experiência de Yakiri Rubio, que se defendeu de um sequestro e agressão sexual em 2013. Quintana afirma que o álbum visa abrir corações e mentes para a necessidade de enfrentar a violência de gênero.
Reflexão sobre o Corrido
Quintana, reconhecida como uma das Líderes de Entretenimento no Grammy Latino de 2024, transforma o corrido, muitas vezes associado à glorificação da violência, em uma narrativa de resistência. Ela critica a proibição de narcocorridos, defendendo que a solução está na educação, permitindo que as pessoas discernam entre realidade e ficção.
O álbum, lançado pela Universal Music, contém dez faixas que refletem a luta das mulheres por justiça e liberdade. Quintana espera que suas músicas inspirem uma discussão mais ampla sobre a violência de gênero e a importância das vozes das mulheres que enfrentam essa realidade.
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