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Cresce a comunidade de colecionadores de photocards de k-pop no Brasil

A febre dos photocards de k pop no Brasil cresce, com eventos lotados e colecionadores investindo alto em itens raros e falsificações.

"Photocards, cartões com fotos de ídolos de k-pop, viraram item colecionável entre fãs (Foto: Nathalia Durval/Folhapress)"

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A cultura de colecionar photocards de ídolos de k-pop cresce no Brasil, com eventos que atraem cada vez mais fãs. A busca por esses cartões, que são pequenos cartões com selfies de artistas, atingiu recordes históricos em abril, segundo dados do Google Trends. Esses itens colecionáveis, que vêm dentro de álbuns, são uma estratégia da indústria para fidelizar fãs e gerar lucro.

Eventos de troca e venda têm se multiplicado, organizados por colecionadores. Juliana Varga, 28, e Mayara Lopes, 24, fundaram o B2B Team, que realiza encontros trimestrais. O último evento, realizado há um mês, contou com 140 participantes, um aumento significativo em relação ao primeiro, que teve apenas 50. Os colecionadores chegam com mesas e malas cheias de photocards, que variam de R$ 5 a R$ 250.

Gabriela Gutierre, 20, colecionadora há três anos, possui uma loja online onde vende photocards importados da Coreia do Sul. Ela revela que começou a colecionar imprimindo cartões em casa e, com o tempo, aprendeu a comprar e trocar. Sua coleção particular conta com mais de mil fotos, sendo 600 do seu ídolo favorito, Jaehyun, do NCT 127. O valor de um único cartão raro pode chegar a R$ 3.500.

O mercado também enfrenta desafios, como a presença de produtos falsificados. Fãs aprendem a verificar a autenticidade dos photocards, observando detalhes como textura e brilho. Além disso, muitos optam por criar seus próprios cartões, conhecidos como "fanmades". As compras em grupo têm se tornado uma alternativa para economizar, embora o frete possa demorar meses.

Os photocards mais procurados são de grupos como BTS, Blackpink, Stray Kids e Twice. No entanto, a popularidade de um artista pode afetar o valor de mercado. Victor Hugo, 25, teve que guardar sua coleção de photocards do cantor Taeil, do NCT 127, após o artista ser acusado de violência sexual. Ele destaca que a comunidade de colecionadores é uma forma de fazer novas amizades.

A forma de exibir os photocards também evoluiu. Fãs agora utilizam holders e top loaders para estilizar seus cartões, que são organizados em binders. Redes sociais mostram a crescente ostentação desses itens, que antes eram escondidos por vergonha. A cultura de colecionar photocards no Brasil, embora recente, está se popularizando rapidamente.

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