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Dance music vive novo auge com diversidade e crescimento global da cena eletrônica

A dance music vive um renascimento global, com festivais lotados e diversidade de estilos, atraindo novos públicos e influenciadores.

DJ Zeemuffin toca no clube Elsewhere, no Brooklyn (Foto: David Billet/NYT)

DJ Zeemuffin toca no clube Elsewhere, no Brooklyn (Foto: David Billet/NYT)

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A música eletrônica, especialmente a dance music, está passando por um renascimento significativo. Festivais e DJs estão em alta, atraindo um público diversificado, impulsionados por plataformas digitais e mudanças culturais.

No final de fevereiro, o DJ Solomun se apresentou em um armazém no Brooklyn Navy Yard, em Nova York, para uma multidão animada. Dois dias antes, ele havia tocado no Sphere, em Las Vegas, abrindo para Anyma, que teve shows esgotados em menos de 24 horas, arrecadando US$ 21 milhões em ingressos. A DJ Moxie, de Londres, também se destacou em uma apresentação no Brooklyn, enquanto Zeemuffin, uma DJ paquistanesa, encantou o público com uma variedade de estilos de dance music em um evento chamado "Azadi".

Nos últimos quatro anos, a dance music tem se expandido globalmente, com lineups de festivais repletos de DJs. Artistas pop como Beyoncé e Drake lançaram álbuns inspirados no gênero. Este momento é diferente, pois a dance music está se consolidando no mainstream, impulsionada por mudanças socioeconômicas e tecnológicas.

A evolução das tecnologias de DJ facilitou a entrada de novos artistas, enquanto plataformas como a Boiler Room democratizaram o acesso à música eletrônica. A hashtag "música eletrônica" no TikTok acumulou 13,4 bilhões de visualizações em 2024, refletindo o crescente interesse pelo gênero.

A diversidade de estilos, como hard techno, afro house e drum and bass, está atraindo públicos variados. Festivais de música eletrônica estão se tornando destinos populares, com eventos como o Electric Daisy Carnival atraindo 525 mil pessoas em três dias. No entanto, a competição entre festivais e casas noturnas está crescendo, com artistas e donos de clubes expressando preocupações sobre o impacto econômico.

A presença digital da dance music continua a se expandir, mas também levanta questões sobre a representação de comunidades marginalizadas. Artistas como Honey Dijon buscam destacar as raízes negras e queer do gênero, que surgiram em Chicago e Detroit. A cultura da dance music, embora evoluindo, ainda enfrenta desafios, como a necessidade de manter a essência da experiência coletiva nas pistas de dança.

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