17 de mai 2025
Natanael Cano e outros artistas desafiam proibições em meio à polêmica dos narcocorridos
Natanael Cano desafia proibições e provoca polêmica ao cantar narcocorridos, enquanto outros artistas enfrentam críticas por evitá los.
Junior H canta no Vive Latino em Cidade do México, em 2024. (Foto: Eyepix Group/Getty Images)
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Natanael Cano desafiou as proibições de autoridades ao se recusar a deixar de cantar seus narcocorridos, gênero musical que narra histórias de narcotráfico. O episódio ocorreu no palenque de Aguascalientes no dia 3 de maio, quando o artista teve o áudio cortado durante sua apresentação. Cano, em resposta ao público que pedia a música "Cuerno Azulado", afirmou: “Pídansela a su gobierno, no a mí”, desafiando as restrições impostas.
Os narcocorridos têm gerado polêmica no México, especialmente após a apresentação de artistas como Los Alegres del Barranco, que projetaram imagens de Nemesio Oseguera, líder do Cartel Jalisco Nueva Generación (CJNG), durante um show. Essa ação resultou na retirada de vistos dos músicos e em acusações de apologia ao narcotráfico pela Fiscalia de Jalisco. A banda tem desafiado as autoridades, realizando apresentações clandestinas e utilizando narcokaraokes para contornar as proibições.
Por outro lado, o cantor Luis R. Conriquez enfrentou reações negativas ao não apresentar corridos em um evento na Feria do Cavalo Texcoco. O público exigiu suas músicas, mas ele optou por deixar o palco, o que gerou descontentamento. Conriquez, que foi um dos pioneiros do corrido tumbado, não incluiu letras polêmicas em sua apresentação no Coachella, possivelmente devido à ameaça de perda de vistos.
A popularidade dos narcocorridos continua a crescer, com novos artistas como Peso Pluma e Tito Doble P contribuindo para o gênero. As letras frequentemente utilizam metáforas e códigos, refletindo a complexidade do narcotráfico no México. Apesar da pressão, o governo federal não impôs uma proibição geral, embora algumas autoridades locais tenham adotado medidas restritivas.
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