Luedji Luna revela experiências de relacionamentos em novo álbum e fala sobre toxicidade

Luedji Luna, cantora baiana radicada em São Paulo, está prestes a lançar seu quarto álbum, Um mar para cada um, no dia 26. A artista, que ganhou notoriedade com Bom mesmo é estar debaixo d’água deluxe, busca uma nova fase em sua carreira, focando em sua essência e experiências emocionais.

Em uma conversa descontraída em um bar de Botafogo, após um show de Marcos Valle, Luedji compartilhou suas reflexões sobre a trajetória musical. A cantora, que se apresentou no Rock in Rio, revelou que se sentia engessada e distante da música. "Não sou artista pop, nem dançarina. Comecei a ficar engessada e triste", afirmou. Essa percepção a levou a repensar sua abordagem artística e a se reconectar com suas raízes.

Luedji destaca que o novo álbum explora temas profundos sobre amor e relacionamentos. "O amor é muito mais do que essa imagem bonita à qual estamos acostumados", disse, referindo-se à influência de pesquisas sobre criaturas abissais do oceano em suas letras. A artista, que se considera bissexual, também falou sobre suas experiências afetivas intensas e a importância de manter a paixão viva em seu relacionamento com o rapper Zudizilla.

O casal, que está junto há sete anos e tem um filho, encontrou uma forma única de celebrar a união: em vez de alianças, optaram por grillz. "É preciso fazer sexo, senão vira amizade", brincou Luedji, ressaltando a importância da intimidade no relacionamento. A cantora também se destacou em projetos paralelos, como sua participação no filme A melhor mãe do mundo, que aborda a violência doméstica.

Além de sua carreira musical, Luedji está à frente do festival de música negra Manto da Noite, que visa promover artistas e a cultura brasileira. "Quero fazer muito pela música brasileira e pelos artistas em quem acredito", concluiu, demonstrando seu compromisso com a cena musical e sua evolução como artista.