Mulheres dominam o wrestling e o rap, desafiando padrões e conquistando espaços

O papel das mulheres no wrestling e no hip-hop tem se transformado significativamente nas últimas décadas. WrestleMania 37, por exemplo, destacou duas mulheres negras no evento principal, Bianca Belair e Sasha Banks, marcando um momento histórico na WWE. Ao mesmo tempo, o cenário do rap feminino se intensifica, com GloRilla superando Nicki Minaj em popularidade e Megan Thee Stallion conquistando três Grammys.

Desde os anos setenta, a frase “O futuro é feminino” tem sido um grito de resistência e empoderamento. Quase cinco décadas depois, essa afirmação se concretiza tanto no wrestling quanto no hip-hop. A WWE apresenta uma nova geração de lutadoras, como Rhea Ripley, Liv Morgan e Charlotte Flair, que estão moldando uma divisão feminina robusta. No hip-hop, Nicki Minaj, considerada a melhor rapper feminina de todos os tempos, ainda lidera, mas enfrenta uma concorrência crescente.

A evolução das mulheres em ambas as indústrias é notável. Nos anos noventa e 2000, a WWE focava na atratividade física, mas hoje as lutadoras são reconhecidas por suas habilidades. Lita e Trish Stratus foram pioneiras nesse sentido. No hip-hop, artistas como Roxanne Shante e Queen Latifah desafiaram as normas dominadas por homens, abrindo caminho para novas vozes.

Atualmente, WrestleMania 37 e a ascensão de GloRilla e Megan Thee Stallion refletem essa mudança. A WWE tem investido em talentos femininos, com Liv Morgan se destacando ao vencer o inaugural WWE Crown Jewel Championship. Enquanto isso, GloRilla e Megan Thee Stallion estão na vanguarda do rap, com a primeira conquistando o topo da lista da Billboard.

A presença de mulheres negras em papéis de destaque é um marco importante. O hip-hop e o wrestling estão se tornando mais inclusivos, refletindo uma mudança cultural que valoriza a diversidade. A luta por igualdade de gênero e representação continua, com novas artistas e lutadoras desafiando as expectativas e conquistando seu espaço.