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'Colors of the Wind' se transforma em hino de resistência contra Trump

"Colors of the Wind" ressurge nas redes sociais, abordando imigração e justiça social, e reafirma sua relevância após 30 anos.

Cena de 'Pocahontas' (Foto: Divulgação)

Cena de 'Pocahontas' (Foto: Divulgação)

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A canção Colors of the Wind, da animação Pocahontas, lançada em 1995, ressurge nas redes sociais, abordando temas como imigração e justiça social. A música, que se tornou um hino sobre inclusão e respeito à natureza, continua a ressoar com novas gerações.

Em janeiro, a estudante de teatro Lanie Pritchett, de 22 anos, expressou sua indignação com a segunda posse do presidente Donald Trump ao dublar a canção. "Eu sentia uma raiva dentro de mim", afirmou. O vídeo que postou no TikTok, onde canta trechos da música, rapidamente acumulou mais de 500 mil visualizações. Pritchett, que cresceu em uma família conservadora no Texas, vê a letra como um importante comentário sobre inclusão queer e ambientalismo.

A popularidade de Colors of the Wind se destaca, mesmo com críticas à animação original. A música, escrita em 1992 por Alan Menken e Stephen Schwartz, aborda a conexão com a natureza e a compreensão intercultural. Schwartz mencionou que a letra foi inspirada nas palavras do chefe Seattle, refletindo preocupações ambientais que permanecem relevantes.

Reinterpretações Contemporâneas

A canção tem sido reinterpretada em diversas plataformas, com fãs adaptando a letra para discutir questões atuais. A cantora britânica Ellie Goulding, por exemplo, postou uma versão a cappella, afirmando que a música a "radicalizou". Além disso, artistas de diferentes partes do mundo, como no Equador e na Austrália, têm utilizado a canção para abordar temas sociais e culturais.

Alex Rose Holiday, uma cantora navajo, traduz a música para sua língua nativa, apresentando-a em shows e destacando sua conexão com a natureza. "Essa música captura um pouco de como vemos a natureza e como vemos o mundo", disse ela. A canção, portanto, transcende seu contexto original, tornando-se um símbolo de resistência e inclusão.

Colors of the Wind continua a ser um poderoso veículo de mensagem, refletindo a urgência de temas sociais e ambientais. Com sua nova vida nas redes sociais, a música reafirma sua relevância, mostrando que, mesmo após 30 anos, ainda é capaz de inspirar e provocar reflexões profundas.

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