- Em 1988, aos 21 anos, Harry Connick Jr. recebeu convite de Rob Reiner para trabalhar na trilha do filme When Harry Met Sally, em Los Angeles.
- Reiner orientou Connick a tocar acompanhado pelo monitor, começando quando uma faixa verde aparecia na tela e parando quando a faixa vermelha chegava ao fim.
- Connick tocou um estilo de piano de New Orleans e, depois, gravou Vocais com a orquestra para a música It Had To Be You.
- No take final de It Had To Be You, Reiner pediu que ele terminasse na nota alta; Connick atendeu e Reiner aprovou a versão.
- Connick relembra Reiner como um mentor generoso e destaca que o diretor o incentivou a fazer as coisas por conta própria, mudando sua vida.
Rob Reiner e Harry Connick Jr. apontaram uma história marcante de colaboração durante a gravação da trilha sonora de Chovendo no Deserto? Não, de When Harry Met Sally. O texto descreve o momento em que Connick foi convidado para tocar e cantar no filme, em Los Angeles, em 1988, após ser chamado pelo diretor. A experiência revelou um processo criativo incomum entre diretor e músico.
Connick, então com 21 anos, morava em Nova York e passava temporadas em New Orleans. O convite chegou durante uma ligação com o pai, que brincava com o filho sobre o famoso título do cineasta. O estúdio de gravação era amplo e com uma Steinway no centro, enquanto a tela exibia instruções para marcar o tempo da música.
O diretor Rob Reiner orientou Connick a acompanhar a narrativa sem interferir no diálogo, permitindo que o músico improvisasse ao longo da cena. O momento decisivo ocorreu quando a faixa musical foi integrada aos diálogos de Billy Crystal e Meg Ryan, marcando o tom da cena sem sobrepor o diálogo.
Durante a sessão de vocais, Connick gravou a faixa It Had To Be You, com o músico buscando alcançar uma nota alta pouco antes do final. Reiner acompanhava pelo vidro, validando cada versão. A direção sensível do cineasta permitiu que o artista experimentasse dentro da estrutura da cena.
Impacto e legado
O encontro transformou a carreira de Connick, que descreve Reiner como um gentleman generoso e visionário. Segundo o músico, o diretor incentivou a autonomia criativa e mostrou como um diretor pode moldar a trilha com sensibilidade. A experiência é lembrada como um marco de colaboração entre cinema e música.
Entre na conversa da comunidade