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Fitas de D’Angelo: legado da voz em Voodoo e Black Messiah

Áudio inédito de 2015 revela raízes musicais, processo criativo e as razões da longa lacuna entre Voodoo e Black Messiah

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
D'Angelo in 2015
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  • Áudio inédito de 2015 mostra D’Angelo falando sobre raízes musicais, processo criativo e o hiato entre os álbuns.
  • Ele relembra desde a infância como pianista na igreja até ser um prodígio, com ouvido musical desenvolvido rapidamente.
  • Contou ter sido MC de batalhas na escola e hoje reconhece que poderia ter seguido carreira no rap.
  • Comentou que o videoclipe de “Untitled” gerou polêmica, mas que a música era o foco.
  • O intervalo entre Voodoo (2000) e Black Messiah (2014) não foi apenas pessoal: o mercado musical da época também mudou bastante.

A Rolling Stone publica áudio inédito de D’Angelo gravado em 2015, divulgado em episódio do Rolling Stone Music Now. O material foi lançado meses após o álbum Black Messiah, de 2014, e ganha novas entrevistas sobre carreira, processo criativo e inspirações.

As conversas, gravadas em duas noites, abordam as raízes musicais do artista, o período de hiato entre os discos e parcerias influentes. O episódio marca a estreia desse conteúdo sonoro, disponibilizado nas plataformas de streaming.

O material foi produzido após a morte do músico, aos 51 anos, em outubro. A publicação busca oferecer contexto sobre a evolução artística de D’Angelo e a leitura de sua obra até o lançamento de Black Messiah.

Trechos e temas abordados

D’Angelo revela desde a infância musical no gospel, aos cinco anos, e a influência de sua tia nas primeiras noções de melodia. O relato destaca o ouvido musical desenvolvido no período.

O artista também comenta o passado como battle MC na escola, o que indica versatilidade e uma possível carreira no rap. O episódio ressalta essa máxima da criatividade multidisciplinar.

Outro ponto tratado é a reception do clipe Untitled, com foco na música. D’Angelo afirma que o foco deveria ser a canção, não apenas a nudez da performance, destacando o papel da obra.

O hiato entre Voodoo (2000) e Black Messiah (2014) é explicado como resultado de mudanças na indústria, não apenas de questões pessoais. Ele aponta a metamorfose do mercado musical da época.

D’Angelo comenta a abordagem política de Black Messiah, afirmando que o objetivo era conscientizar sem pretensões de liderança revolucionária. A ideia era mesclar mensagem social e musicalidade.

A gravação também registra o encontro com Prince em Tramps, em Nova York, que ele descreve como memorável, embora tenha recusado a guitarra símbolo do artista.

Memórias de Nova York incluem o encontro com Ol’ Dirty Bastard durante as sessões de Brown Sugar, ressaltando o magnetismo da cena e a energia criativa da época.

O artista enfatiza que não buscava superar Voodoo, apenas seguir a evolução musical. A reflexão reforça a continuidade criativa sem pretensão de repetição de sucesso anterior.

Por fim, D’Angelo comenta o processo de transformar demos em canções de estúdio para Voodoo, reconhecendo a necessidade de evitar a sensação de sobreprodução em comparação com Brown Sugar.

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