- A Rolling Stone divulga as 45 melhores faixas de Afropop de 2025, cobrindo gêneros como Afrobeats, amapiano e rap, com artistas africanos e da diáspora.
- Destaques incluem Drizilik e The Therapist em Lemonade, e Hevi em My Rider, marcando escolhas que combinam rimas afiadas e influências East Africa/África Oriental.
- Asake aparece com Why Love, enquanto Moliy e Tyla unem forças em Body Go, integrando pop piano com vocais etéreos.
- Naza com SDM em Tout Donner e DJ Maphorisa com DJ Tunez, Wizkid e Mavo em Money Constant estão entre as faixas que ganharam popularidade e remixes nas redes.
- O conjunto também valoriza collabs internacionais (França, África Ocidental, Leste africano) e rupturas de gênero, mostrando a variedade e o alcance do Afropop em 2025.
No ano de 2025, o Afropop manteve a diversidade como marca, mesclando estilos como 3-step, afrobeats, amapiano e rap. Artistas de várias regiões impulsionaram trabalhos que cruzaram fronteiras, reforçando vozes locais e novas colaborações globais. A cena foi marcada por ascensões pessoais e consolidação de nomes emergentes.
Tendências musicais definiram o período: fusões entre tradições africanas e sonoridades modernas, além de parcerias que ampliaram alcance de artistas de diferentes continentes. O público respondeu com engajamento em plataformas, shows e streaming, consolidando o ano como referência para o gênero.
Destaques por faixa e impacto
Drizilik e The Therapist mostraram resiliência com Lemonade, faixa que mescla rimas afiadas e batidas dançantes. Hevi, com My Rider, explorou o R&B leste africano com toque de amapiano, destacando sua voz marcante.
Asake manteve presença constante com Why Love, que combinou horns proeminentes e uma orquestração de sentimento suave. Moliy e Tyla estreitaram laços globais em Body Go, mescla popiano com vocais etéreos.
Naza e SDM, em Tout Donner, ofereceram um hino de gratidão com base em synths que remetem ao soukous. DJ Maphorisa, DJ Tunez, Wizkid e Mavo criaram Money Constant, que dominou paradas na Nigéria e agitou pistas com energia amapiano.
Alianças regionais e fusões
Malvado, Doddy e Mvizzo produziram Mussulo, bloco que funde Afro-house, kizomba e kuduro, refletindo o dinamismo lusófono. Kedjevara, Ça Fait Mal, retornou com força ao coupé-décalé, impulsionado pela cadência rítmica.
Rigo Kamp trouxe inovação com Marathon, misturando Afro-Juju e strings psicodélicas, sinalizando nova geração de artistas alté. Shandesh com Sdudla ou Slender explorou lekompo, celebrando corpo e alegria com batidas contagiantes.
Artistas já consolidados e novas vozes
Stonebwoy apresentou Gidi Gidi (Fire), que uniu reggae/dancehall com amapiano, mantendo o foco no storytelling. Watendawili com Xenia Manasseh em Beba uniu vocais sonhadores a influências de amapiano, fortalecendo parcerias entre zonas distintas.
ApreeL lançou Control após O’Way, modernizando ritmos Sierra Leoneses com vocais multilíngues. A lista ainda inclui collabs de peso como Tiwa Savage com Skepta em On the Low, explorando vulnerabilidade romântica com produção sutil.
Perspectivas e continuidade
O conjunto de faixas revelou uma tendência de democratização do sucesso: artistas de várias frentes ganharam destaque sem depender de uma única região. Projetos com visual contemporâneo e referências locais reforçaram identidades diversas dentro do Afropop.
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