20 de jan 2025
Filho de vítima critica 'negligência médica e policial' após morte em surto em Goiás
Luiz Cláudio Dias, de 59 anos, foi morto pela Polícia Militar em Goiás após surto. A família alega negligência hospitalar e policial durante o incidente. O paciente, com problemas de saúde, estava internado em UTI para tratamento renal. A PM defende que o disparo foi necessário para proteger a enfermeira refém. Um procedimento administrativo foi aberto para investigar as circunstâncias do caso.
Foto:Reprodução
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Luiz Cláudio Dias, de 59 anos, foi morto pela Polícia Militar com um tiro no abdômen após fazer uma enfermeira refém durante um surto psicótico no Hospital Municipal de Morrinhos, Goiás, onde estava internado há três dias para tratamento renal. O incidente ocorreu no último sábado, 18 de novembro. O filho da vítima, Luiz Henrique Dias, alega que houve negligência hospitalar e policial, uma vez que seu pai estava debilitado e desorientado devido a uma crise de hipoglicemia.
Um vídeo do ocorrido mostra Luiz Cláudio ameaçando a enfermeira com um pedaço de vidro. Durante a tentativa de mediação, um policial disparou contra ele. Luiz Henrique questiona como seu pai conseguiu se levantar e pegar o caco de vidro, sugerindo que a equipe médica deveria ter percebido sua condição e administrado o tratamento adequado. Ele critica a ação policial, sugerindo que métodos menos letais, como armas de choque, poderiam ter sido utilizados.
Luiz Cláudio tinha um histórico de hemodiálise e problemas de visão, e já havia apresentado surtos semelhantes em casa, que eram contidos por familiares. O filho enfatiza que seu pai não surtou intencionalmente e pede justiça, afirmando que a equipe médica e a polícia falharam em proteger a vida do paciente. Em resposta, a PM informou que protocolos de gerenciamento de crises foram seguidos, mas que, diante da situação, foi necessário disparar para resguardar a enfermeira.
O coronel Werik Ramos declarou que o tiro deveria ter atingido a perna de Luiz Cláudio, mas acabou atingindo o abdômen. Ele afirmou que, mesmo após ser alvejado, o paciente continuou resistindo, o que foi contestado pela família, que afirma que Luiz Cláudio não reagiu após a queda. Um procedimento administrativo foi aberto para investigar o caso.
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