24 de jan 2025
Mídias alternativas propõem comunicação do SUS mais próxima da população
O Ministério da Saúde e a Fiocruz promoveram a Oficina Nacional de Comunicação em janeiro. Um grupo de trabalho foi criado para discutir racismo na saúde e comunicação. O programa Brasil Saudável visa erradicar doenças em populações vulneráveis. O Ministério se comprometeu a responder sugestões em até noventa dias. A oficina fortalece a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
Foto:Reprodução
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Um grupo de trabalho (GT) foi criado para integrar membros do Ministério da Saúde (MS) e representantes de movimentos sociais, com o objetivo de fortalecer a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNPSIPN). A iniciativa surgiu durante a Oficina Nacional de Comunicação, realizada em Brasília nos dias 22 e 23 de janeiro de 2024, promovida pela Assessoria Especial para Promoção da Equidade Racial em Saúde do MS e a Fiocruz. O evento visou mobilizar comunicadores da sociedade civil para enfrentar o racismo na saúde e promover a equidade racial.
A abertura do evento contou com a presença de autoridades do MS e da chefe da Assessoria de Comunicação do Ministério da Igualdade Racial. Participaram representantes de 27 organizações de diversas regiões do Brasil, que discutiram estratégias para melhorar a comunicação sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). A jornalista Nara Lacerda destacou a importância do encontro, que permitiu sugestões para intensificar a comunicação sobre saúde para a população.
Os participantes compartilharam experiências e desafios na comunicação, enfatizando a necessidade de adaptar as mensagens ao contexto local. Matheus de Souza Magalhães, da Bem TV, ressaltou que a comunicação deve estar presente em todos os espaços da vida cotidiana. Alyne Sakura, do movimento Hip Hop, sugeriu que formas informais de comunicação, como a "fofoca", podem ser eficazes para disseminar informações relevantes.
Durante a oficina, foram apresentadas várias sugestões para fortalecer a PNPSIPN, incluindo a criação de um manual de redação e estilo, editais para mídias negras e formação antirracista para profissionais de saúde. O Ministério da Saúde e a Fiocruz se comprometeram a analisar as propostas e apresentar um cronograma de respostas em até noventa dias. O programa Brasil Saudável, apresentado pelo diretor do Departamento de HIV/Aids, também busca erradicar doenças que afetam populações vulneráveis, alinhando-se às metas da Agenda 2030 da ONU.
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