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05 de fev 2025

Sinais de transtornos de ansiedade em crianças: o que os pais devem observar

Estudos revelam que 1 em cada 3 crianças enfrenta fobias ou ansiedade. A pandemia de Covid 19 intensificou esses problemas emocionais nas crianças. Medos normais podem se tornar fobias se persistirem por mais de seis meses. Especialistas alertam que intervenções inadequadas podem reforçar os medos. Terapias, como a exposição gradual, são eficazes no tratamento de fobias.

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As crianças frequentemente enfrentam medos que podem ser normais durante o desenvolvimento, como o medo de monstros ou de escuro. No entanto, esses medos podem evoluir para fobias ou transtornos de ansiedade, especialmente se se tornarem debilitantes. Thomas Ollendick, professor emérito de Psicologia da Virginia Tech, destaca que, se não tratados, esses transtornos podem levar a problemas psiquiátricos ou médicos na vida adulta. Wendy Silverman, diretora do Yale Child Study Center, observa que até um em cada três jovens pode ser afetado por esses distúrbios, com um aumento significativo desde o início da pandemia de Covid-19.

Os medos variam conforme a idade, começando com barulhos altos e estranhos na infância, passando por fantasmas e monstros na pré-escola, até chegar a ansiedades sociais na adolescência. Para diferenciar um medo comum de um transtorno, é essencial observar a frequência, intensidade e duração do medo. Medos que persistem por mais de seis meses e afetam a funcionalidade da criança podem indicar um problema clínico, conforme o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

Os pais devem evitar a proteção excessiva, que pode reforçar o medo, e buscar um equilíbrio entre reconhecer as preocupações da criança e discutir medidas de segurança. Ollendick recomenda promover diálogos abertos sobre medos, enquanto Silverman sugere que os pais compartilhem suas emoções de maneira apropriada para a idade, mostrando que é saudável falar sobre assuntos difíceis. Reforços positivos, como pequenas recompensas, podem motivar as crianças a enfrentar seus medos.

Se as ansiedades persistirem por mais de seis meses, é crucial buscar ajuda profissional. Silverman ressalta que a terapia cognitivo-comportamental, especialmente a terapia de exposição, é eficaz. Essa abordagem envolve a introdução gradual do objeto ou situação temida, começando com passos pequenos e aumentando a exposição ao longo do tempo, ajudando a criança a lidar com seus medos de forma controlada.

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