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09 de fev 2025

Fabiana Corsi Zuelli se destaca como a primeira brasileira a conquistar o USERN Prize

Fabiana Corsi Zuelli é a primeira brasileira a ganhar o prêmio da USERN. Ela superou mais de 90 mil indicações, sendo reconhecida globalmente. Suas pesquisas em imunopsiquiatria visam novas terapias para psicoses. A cientista destaca a importância da representatividade feminina na ciência. Fabiana propõe políticas públicas para conscientizar sobre fatores de risco.

Foto:Reprodução

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A pesquisadora Fabiana Corsi Zuelli fez história ao se tornar a primeira brasileira a receber o prêmio global da Universal Scientific Education and Research Network (USERN), destinado a cientistas com menos de 40 anos que realizam estudos de impacto significativo. Natural de Ribeirão Preto, São Paulo, Fabiana superou mais de 90 mil indicações, com seu projeto selecionado por um conselho de mais de 600 cientistas, incluindo laureados com o Prêmio Nobel. Seu trabalho investiga a relação entre fatores biológicos e ambientais no desenvolvimento de transtornos psicóticos, buscando novas abordagens terapêuticas para pacientes que não respondem a tratamentos convencionais.

Em entrevista, Fabiana explicou que as psicoses são transtornos mentais graves, caracterizados por delírios e alucinações, com maior incidência no final da adolescência e início da vida adulta. As causas são multifatoriais, envolvendo predisposição genética e fatores ambientais, como traumas na infância e uso de substâncias. Suas pesquisas focam em processos inflamatórios e imunológicos, visando contribuir para intervenções terapêuticas mais eficazes, especialmente para os um terço dos pacientes que não respondem adequadamente a antipsicóticos.

Fabiana destacou a importância de políticas públicas para conscientizar sobre fatores de risco modificáveis. Ela acredita que a psiquiatria está evoluindo para uma abordagem mais integrada, considerando a saúde física e mental como interligadas. A pesquisadora prevê um futuro com terapias personalizadas baseadas em biomarcadores imunológicos e genéticos, além do uso de tecnologias como inteligência artificial para aprimorar intervenções terapêuticas.

Por fim, Fabiana compartilhou sua motivação pessoal para a pesquisa, que inclui experiências familiares com transtornos mentais. Ela também abordou os desafios de representatividade feminina na ciência, ressaltando que, apesar das mulheres serem maioria na pós-graduação, ainda enfrentam barreiras em cargos de liderança e reconhecimento. Fabiana acredita que a perseverança e o trabalho das mulheres na ciência podem transformar essas barreiras, citando Marie Curie: “Nada na vida deve ser temido, apenas compreendido.”

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