Lexa revela complicação rara que antecipou parto prematuro de sua filha

A cantora Lexa anunciou o nascimento de sua filha após apenas 25 semanas de gestação, resultado de uma cesárea de emergência devido à Síndrome de HELLP, uma complicação rara e grave. Lexa estava internada em um hospital em São Paulo desde 21 de janeiro, tratando de um quadro de pré-eclâmpsia precoce. Em um post nas redes sociais, a artista compartilhou detalhes da difícil experiência, mencionando 17 dias de internação e mais de 100 tubos de sangue utilizados durante o tratamento.

A Síndrome de HELLP é caracterizada pela diminuição das funções hepáticas, baixa contagem de plaquetas e destruição das células vermelhas do sangue. Essa condição pode levar a complicações sérias, como insuficiência hepática e parto prematuro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 10% e 20% das mulheres com pré-eclâmpsia grave desenvolvem a síndrome, que pode surgir mesmo sem sinais típicos da pré-eclâmpsia.

O obstetra Wagner Hernandez explicou que o tratamento definitivo para a Síndrome de HELLP é o parto, que deve ser realizado o mais rápido possível após o diagnóstico. Ele destacou que, embora o quadro exija a antecipação do nascimento, a prematuridade é uma consequência comum, colocando em risco a saúde do bebê. Para a mãe, a síndrome pode resultar em complicações severas, como hemorragias e falência do fígado.

Identificar os sintomas da Síndrome de HELLP pode ser desafiador, já que muitos se confundem com outras condições. Os sinais incluem dor na parte superior do abdômen, mal-estar, dor de cabeça e náuseas. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, sendo crucial para o manejo adequado da condição e a saúde da mãe e do bebê.