14 de fev 2025
Estudantes priorizam alimentação sustentável, revela pesquisa da Sodexo
A pesquisa Food Barometer 2024 revela que 91% dos brasileiros são otimistas sobre alimentação sustentável. A influência dos pais é significativa, com 62% preocupados com refeições sustentáveis. Amigos também impactam escolhas alimentares, com 70% dos jovens sendo influenciados. Escolas públicas reduzem alimentos processados na merenda, de 20% para 15% em 2024. A alimentação sustentável é um movimento global, essencial na luta contra o desperdício.
Foto:Reprodução
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A pesquisa internacional Food Barometer 2024, realizada pela Sodexo e pelo Instituto Harris Interactive, revela uma mudança significativa nos hábitos alimentares dos adolescentes brasileiros. Em vez de priorizar carboidratos e gorduras hidrogenadas, eles estão optando por alimentos mais nutritivos e naturais, com menor impacto ambiental. Essa conscientização sobre a alimentação saudável e a redução do desperdício é especialmente forte entre a geração Z, que está no ensino médio e nas universidades.
Os dados mostram que 62% dos pais se preocupam com o acesso a refeições sustentáveis, influenciando diretamente as escolhas alimentares dos filhos. Além disso, a influência dos amigos é notável, com 70% dos entrevistados afirmando que as decisões sobre comida são impactadas por seus colegas. Essa mudança de comportamento está alinhada a um movimento global em prol da alimentação sustentável, especialmente em um contexto de crescente preocupação com o aquecimento global.
A Organização das Nações Unidas aponta que o desperdício de alimentos contribui com até 10% das emissões de gases de efeito estufa. A pesquisa, que ouviu 7,3 mil pessoas em cinco países, revela que 91% dos brasileiros têm uma visão otimista sobre a alimentação sustentável, superando a média global de 74%. Sergio Caires, diretor da Sodexo, destaca que escolas e universidades são fundamentais para transformar a relação das pessoas com a alimentação.
As escolas públicas brasileiras já estão sentindo os efeitos dessa mudança, com a redução do limite de alimentos processados na merenda escolar, que caiu de 20% para 15% e deve chegar a 10% no próximo ano. Essa iniciativa visa proporcionar uma alimentação mais saudável aos alunos, refletindo a crescente demanda por opções mais nutritivas e sustentáveis.
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