Entretenimento

16 de fev 2025

Cadeia de frio na saúde em risco com aumento das temperaturas e crise climática

O Inmet prevê 2024 como o ano mais quente desde 1961, com média de 25,02ºC. A nova RDC 653/2022 da Anvisa exige controle de temperatura no transporte de medicamentos. Mudanças climáticas aumentam riscos de falhas na cadeia de frio, afetando vacinas. Investimentos em tecnologia e infraestrutura são essenciais para garantir a segurança. Resistência de empresas à RDC compromete a eficácia de medicamentos essenciais.

Foto:Reprodução

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) declarou que 2024 é o ano mais quente no Brasil desde 1961, com uma temperatura média de 25,02ºC. Este aumento é parte de uma tendência, já que 2023 também quebrou recordes. As ondas de calor devem continuar em 2025, afetando diversos setores, especialmente a cadeia de frio na saúde, crucial para a conservação de vacinas e medicamentos.

A crise climática tem impactos diretos na eficácia dos medicamentos, que precisam ser mantidos entre 15° e 30°C. Muitas vezes, não são utilizados sistemas adequados de proteção térmica, como caminhões refrigerados. Cada aumento de temperatura pressiona a cadeia de frio, exigindo mais investimentos em equipamentos e monitoramento para garantir a segurança dos produtos. Falhas nesse processo podem comprometer a eficácia de vacinas e tratamentos.

Além do custo operacional elevado, a crise climática aumenta o risco de falhas nos sistemas de refrigeração, especialmente em países com infraestrutura energética vulnerável. O aumento da frequência de ondas de calor eleva o consumo de energia, podendo resultar em quedas de energia que afetam a qualidade dos insumos. A situação demanda políticas públicas e investimentos para adaptar as cadeias de suprimentos, assegurando a saúde da população.

Desde março de 2024, a RDC 653/2022 da Anvisa exige que empresas de distribuição e transporte de medicamentos monitorem temperatura e umidade. Essa regulamentação, que se aplica a todo o setor farmacêutico, visa garantir que os medicamentos sejam transportados em condições ideais. Apesar da importância da norma, muitas empresas ainda resistem à implementação de sistemas de controle térmico, o que compromete a integridade da cadeia de frio e, consequentemente, a saúde pública.

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