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18 de fev 2025

Brasil deve se preparar para os riscos crescentes do fentanil e outras drogas sintéticas

A epidemia de fentanil nos EUA causou mais de 107 mil mortes em 2023. O Brasil já registra apreensões de fentanil, sinalizando risco iminente. A ONU alerta sobre o nitazeno, substância ainda mais potente que o fentanil. A chegada dessas drogas exigirá reforço no sistema de saúde e prevenção. Ações preventivas são essenciais para evitar uma crise de saúde pública no Brasil.

Foto:Reprodução

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A epidemia de fentanil nos Estados Unidos representa uma grave crise de saúde pública, com repercussões que podem se espalhar globalmente. Em 2023, mais de 75% das 107 mil mortes por overdose no país foram atribuídas a opioides sintéticos, com o fentanil liderando as estatísticas. Para contextualizar, em 2010, apenas 10% das cerca de 40 mil mortes envolviam esses compostos. Apesar de uma leve redução recente, mais de 200 vidas são perdidas diariamente devido a essas substâncias.

O fentanil se destaca pela sua potência extrema, baixo custo e alta lucratividade para o tráfico. Seus efeitos eufóricos são cem vezes mais fortes que os da morfina, tornando-o altamente viciante. A produção é fácil e barata, permitindo que pequenas quantidades sejam suficientes para milhares de doses, o que representa um grande desafio para as autoridades de saúde e segurança. Imagens de usuários em cidades como Portland, que reverteram a descriminalização de drogas devido à epidemia, refletem uma realidade semelhante à das cracolândias no Brasil.

A comparação com o crack não é acidental, pois ambos podem levar à dependência extrema e crises de abstinência severas. O Brasil já começa a ver apreensões de fentanil, o que pode indicar uma tendência preocupante. A ONU também alertou sobre o surgimento do nitazeno, uma substância ainda mais potente, que pode representar uma nova ameaça. Com um grande mercado consumidor e fronteiras extensas, o Brasil precisa se preparar para a chegada dessas drogas.

Reforçar a fiscalização é crucial, mas não suficiente. O sistema público de saúde, já sobrecarregado, precisará de revisão, especialmente nas áreas de prevenção e tratamento de dependência química. Campanhas educativas são essenciais para conscientizar a população sobre os riscos do fentanil e outras substâncias. A discussão sobre esses temas deve ser feita com urgência, pois a ação preventiva pode ser a chave para evitar uma crise de grandes proporções.

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