06 de mar 2025
Casos de Parkinson devem aumentar 112% e atingir 25 milhões até 2050, aponta estudo
Estudo prevê que a doença de Parkinson afetará 25,2 milhões até 2050. Aumento de 112% em relação a 2021 é impulsionado pelo envelhecimento populacional. Prevalência global será de 267 casos por 100.000, com variações entre sexos. Países do Leste Asiático concentrarão a maioria dos novos casos da doença. Necessidade urgente de novas terapias e medicamentos é destacada pelos pesquisadores.
Foto:Reprodução
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A doença de Parkinson deverá afetar 25,2 milhões de pessoas globalmente até 2050, representando um aumento de 112% em relação a 2021, conforme estudo publicado na revista The BMJ. O envelhecimento da população é apontado como o principal fator para essa elevação, com a prevalência estimada em 267 casos por 100.000 habitantes, sendo 243 para mulheres e 295 para homens. A prevalência padronizada por idade deve crescer 55%, alcançando 216 casos por 100.000.
A condição é degenerativa, resultando na deterioração da substância negra do cérebro, que reduz a produção de dopamina. Isso provoca sintomas como tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular e desequilíbrio. Embora não haja cura, a doença é tratável, e a progressão dos sintomas varia entre os indivíduos. O estudo utilizou dados do Estudo Global Burden of Disease Study 2021 para estimar a prevalência da doença em 195 países entre 2022 e 2050.
Os pesquisadores identificaram que o envelhecimento populacional será responsável por 89% do aumento, seguido pelo crescimento populacional, que contribuirá com 20%. A maioria dos novos casos ocorrerá no Leste Asiático, com 10,9 milhões de casos, e no Sul da Ásia, com 6,8 milhões. A maior prevalência será entre pessoas com mais de 80 anos, com 2.087 casos por 100.000. A diferença entre homens e mulheres deve aumentar de 1,46 para 1,64 até 2050.
Os pesquisadores ressaltam que a prática de exercícios físicos é a melhor forma de prevenção a longo prazo. No entanto, eles alertam para as limitações do estudo, como a baixa qualidade de dados em algumas regiões e a falta de informações sobre fatores de risco. Eles concluem que há uma necessidade urgente de pesquisas focadas no desenvolvimento de novos medicamentos e terapias que possam modificar o curso da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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