06 de mar 2025
Tony Bellotto, dos Titãs, revela diagnóstico de câncer de pâncreas e afasta-se dos palcos
Tony Bellotto, guitarrista dos Titãs, foi diagnosticado com câncer de pâncreas. A doença foi descoberta em exame de rotina; cirurgia está agendada para breve. O câncer de pâncreas é difícil de diagnosticar, sendo letal no Brasil. O oncologista Pedro Uson destacou a importância de hábitos saudáveis na prevenção. Tratamentos variam entre cirurgia e quimioterapia, dependendo do estágio da doença.
Foto:Reprodução
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O guitarrista dos Titãs, Tony Bellotto, anunciou na última segunda-feira, dia 3, que foi diagnosticado com câncer de pâncreas. Em uma postagem nas redes sociais, ele revelou que a doença foi descoberta durante um exame de rotina e que passará por cirurgia nos próximos dias. Bellotto também comunicou que ficará afastado dos palcos para se dedicar ao tratamento, embora a agenda da banda permaneça inalterada.
O câncer de pâncreas é um dos mais letais no Brasil, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A dificuldade de diagnóstico precoce é um dos principais fatores que contribuem para sua letalidade, já que os sintomas costumam aparecer em estágios avançados. O oncologista Pedro Uson, do Hospital Israelita Albert Einstein, destacou que o tipo mais comum é o adenocarcinoma, que se origina das glândulas exócrinas do pâncreas.
Os sintomas do adenocarcinoma ductal são desafiadores e incluem perda de peso acentuada e diabetes de início recente. Uson alerta que muitos pacientes buscam atendimento apenas após a manifestação desses sinais, frequentemente já apresentando metástases. A descoberta do câncer de Bellotto ocorreu em um exame de rotina, o que ressalta a importância de exames regulares.
O risco de desenvolver câncer de pâncreas aumenta com a idade, especialmente após os 60 anos. Fatores como tabagismo, sobrepeso e dieta inadequada são considerados contribuintes significativos. Para reduzir as chances de desenvolvimento da doença, especialistas recomendam hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos. O tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia, dependendo da localização do tumor e do perfil genético do paciente.
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