Covid-19: Brasil registra menor número de casos e mortes desde o início da pandemia

Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a Covid-19 como uma emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII), marcando o início de uma pandemia que se tornaria uma das mais letais da história. No Brasil, em abril de 2021, o país enfrentou seu pico, com mais de 3 mil mortes diárias. Desde então, a vacinação em massa contribuiu para a redução dos casos, e a doença foi desclassificada como emergência global em 5 de maio de 2023.

Atualmente, o Brasil registra os menores índices de infecções e óbitos desde o início da pandemia. Dados do Ministério da Saúde indicam que, até 25 de fevereiro de 2024, foram contabilizados 130.507 casos e 664 óbitos, uma queda significativa em comparação ao mesmo período de 2023, que teve 310.874 casos e 1.536 mortes. Em 2022, a redução foi ainda mais acentuada, com 862.680 casos e 5.959 óbitos, representando diminuições de 54,1% e 59,6%, respectivamente.

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, enfatiza a importância de manter as medidas de prevenção, como a vacinação em dia, especialmente para grupos prioritários. Ela alerta que, apesar da queda nos números, a Covid-19 ainda causa mortes e pode levar a complicações graves, como a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica.

A vacinação contra a Covid-19 agora faz parte dos calendários de rotina no Brasil, com doses recomendadas para gestantes, crianças e idosos. Para crianças de 6 meses a 5 anos, o esquema de vacinação varia entre duas e três doses, dependendo da vacina. Grupos prioritários, como imunocomprometidos e trabalhadores da saúde, continuam a receber reforços de forma regular, com recomendações específicas para cada categoria.