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08 de abr 2025

Cientistas identificam esquilo como possível reservatório do vírus da monkeypox na África

Pesquisadores identificam o esquilo Funisciurus pyrropus como possível reservatório do vírus monkeypox, após surto em mangabeys na Costa do Marfim.

Foto:Reprodução

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Pesquisadores identificaram o esquilo Funisciurus pyrropus como um possível reservatório do vírus monkeypox, após um surto em mangabeys na Costa do Marfim. O surto, que ocorreu em janeiro de 2023, resultou na infecção de um terço de um grupo de 80 mangabeys, levando à morte de quatro deles. A identificação do esquilo como potencial transmissor é considerada um avanço significativo na compreensão da dinâmica do vírus.

O monkeypox, que foi descoberto em macacos em 1958, tem sido associado a roedores e outros pequenos mamíferos na África. Estudos recentes indicam que a transmissão do vírus de animais para humanos tem sido um fator crucial em surtos na região. O epidemiologista Placide Mbala destaca a importância de identificar os reservatórios virais para desenvolver estratégias de prevenção, como o manejo seguro de carne de animais silvestres.

A pesquisa, que ainda aguarda revisão por pares, revelou que uma mangabey chamada Bako, que não apresentou sintomas, contraiu o vírus após consumir um esquilo. Evidências foram coletadas, incluindo amostras de fezes que mostraram a presença do vírus e a identificação de DNA do esquilo nas amostras. O estudo foi realizado em uma área onde os pesquisadores monitoram primatas desde 2001, permitindo uma análise mais precisa do surto.

O aumento da frequência de surtos de monkeypox, que ganhou atenção global em 2022, levanta questões sobre as fontes animais do vírus. A Organização Mundial da Saúde declarou uma emergência de saúde global em resposta a uma nova cepa que se espalhou para países africanos anteriormente não afetados. A identificação de Funisciurus pyrropus pode ser um passo importante para entender e controlar a propagação do vírus.

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