10 de abr 2025
Médicos e enfermeiros são acusados de homicídio doloso na morte de Diego Maradona
Sete profissionais de saúde são acusados de homicídio doloso na morte de Diego Maradona, com depoimentos revelando sinais de alerta sobre sua saúde. O julgamento, que segue em andamento, pode resultar em penas de até 25 anos de prisão.
Foto:Reprodução
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Um médico testemunhou que Diego Maradona, ícone do futebol, afirmou semanas antes de sua morte: "Não estou bem". O ex-jogador faleceu em 25 de novembro de 2020, devido a complicações de saúde, incluindo edema pulmonar e insuficiência cardíaca, após uma neurocirurgia. Sete profissionais de saúde, incluindo médicos e enfermeiros, estão sendo julgados por homicídio doloso, que implica que eles tinham conhecimento de que suas ações poderiam resultar em morte.
Durante o julgamento em San Isidro, o traumatologista Flavio Tunessi relatou que, em uma homenagem no dia 30 de outubro, viu Maradona "magro e caído" e que outras pessoas também notaram que ele não parecia bem. No dia seguinte, o médico pessoal de Maradona, Leopoldo Luque, decidiu interná-lo para exames, onde foi identificado um hematoma subdural. No entanto, neurologistas da clínica consideraram que não era uma emergência cirúrgica.
O cardiologista Oscar Franco, que havia realizado testes cardíacos em Maradona em setembro de 2020, afirmou que os exames não mostraram sinais de patologia. Ele sugeriu que Luque realizasse um teste mais detalhado, mas Luque se recusou, alegando que o paciente não suportaria ficar em uma instituição médica por muito tempo. O julgamento, que pode se estender até julho, contará com o depoimento de várias testemunhas, e os réus enfrentam penas de oito a 25 anos de prisão.
A próxima audiência está marcada para terça-feira, e a promotoria ainda não anunciou quem será a próxima testemunha. O caso de um oitavo réu, uma enfermeira, será julgado separadamente. O desfecho do julgamento pode trazer novas revelações sobre a saúde de Maradona e as decisões tomadas por sua equipe médica antes de sua morte.
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