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23 de abr 2025

FDA planeja eliminar corantes artificiais em alimentos até 2026, visando saúde infantil

FDA e HHS planejam eliminar corantes artificiais até 2026, visando saúde infantil. Empresas já buscam alternativas naturais.

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O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS) anunciou a eliminação gradual de corantes artificiais na alimentação até 2026. O comissário da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), Marty Makary, destacou que a medida visa reduzir riscos à saúde, como hiperatividade e câncer em crianças. A ação inclui a retirada de seis corantes sintéticos, entre eles o Vermelho 3, que deve ser eliminado antes de 2027.

Makary afirmou que a FDA trabalhará em colaboração com a indústria alimentícia para facilitar a transição para alternativas naturais. Ele sugeriu o uso de sucos de frutas e vegetais, como suco de melancia e beterraba, como substitutos para os corantes artificiais. Atualmente, nove corantes sintéticos derivados do petróleo são aprovados para uso em alimentos nos Estados Unidos.

A crescente preocupação com os corantes artificiais levou a estados como a Califórnia a banir o Vermelho 3 devido a potenciais riscos de câncer. A FDA também planeja revogar a autorização para outros dois corantes menos conhecidos. Embora alguns especialistas afirmem que não há evidências conclusivas sobre os efeitos nocivos dos corantes em humanos, a FDA continuará a investigar a relação entre esses aditivos e o comportamento infantil.

Empresas como PepsiCo e Kraft Heinz já estão reformulando seus produtos para atender às novas diretrizes. A mudança pode resultar em preços mais altos para os consumidores, já que ingredientes naturais costumam ser mais caros. A International Dairy Foods Association comprometeu-se a eliminar corantes artificiais em produtos lácteos vendidos em escolas até julho de 2026.

A pressão por alimentos mais saudáveis está levando a indústria a buscar alternativas. A ativista alimentar Vani Hari celebrou a iniciativa da FDA, considerando-a resultado de uma "campanha popular massiva". A mudança reflete uma crescente demanda por produtos alimentícios mais saudáveis e seguros.

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