17 de mai 2025
Uruguai e Santa Catarina intensificam controle sanitário nas fronteiras
Uruguai e Santa Catarina intensificam barreiras sanitárias após foco de SRN no Rio Grande do Sul, visando proteger a saúde avícola e a economia local.
Foto:Reprodução
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O Uruguai e Santa Catarina reforçaram as barreiras sanitárias nas fronteiras com o Rio Grande do Sul após a declaração de estado de emergência zoossanitária na região. A medida foi tomada em resposta a um foco de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN), que levanta preocupações sobre a saúde avícola.
As autoridades de Santa Catarina implementaram uma fiscalização rigorosa em cargas de aves e ovos férteis provenientes do Rio Grande do Sul. O secretário da Agricultura, Carlos Chiodini, destacou a importância da vigilância, afirmando que propriedades que receberam animais da região nos últimos 30 dias também serão monitoradas. "Estamos vigilantes e reforçando todas as medidas para impedir a entrada dessa doença em Santa Catarina", afirmou Chiodini.
Medidas de Biossegurança
O governo uruguaio também emitiu orientações para que os produtores de aves aumentem as medidas de biossegurança. O alerta foi divulgado pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca, que ressaltou que o Uruguai permanece livre da gripe aviária. O ministério enfatizou que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de frango ou ovos.
As ações de controle seguem a Portaria n.º 795 do Ministério da Agricultura, que estabelece um período de 60 dias de emergência zoossanitária na cidade de Montenegro (RS). A intensificação das barreiras sanitárias visa proteger a saúde pública e a indústria avícola, especialmente em Santa Catarina, que é o segundo maior exportador de carne de frango do Brasil.
Vigilância e Fiscalização
As inspeções incluem tanto a verificação documental quanto a física nos postos de fiscalização agropecuária. Técnicos estão preparados para avaliar casos suspeitos de SRN, garantindo uma resposta rápida e eficaz para conter a propagação da doença. As medidas visam não apenas proteger a saúde avícola, mas também a economia local, que depende fortemente da avicultura.
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