29 de mai 2025
Ação de artivismo denuncia a mortalidade materna e a falta de direitos no Brasil
A ONG CEPIA destaca a mortalidade materna no Brasil com ação de artivismo em São Paulo, em meio a pressões anti direitos sobre o aborto.
Foto:Reprodução
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A ONG CEPIA realizou uma ação de artivismo em São Paulo nos dias 27 e 28 de maio, em alusão ao Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e ao Dia Nacional de Redução à Mortalidade Materna. A atividade destacou o fechamento do setor de obstetrícia do Hospital Público do Servidor Municipal (HSPM) e a pressão de grupos anti-direitos sobre a discussão do aborto no Brasil.
A cena provocativa de um vestido de noiva jogado no lixo na Avenida Paulista remete a costumes machistas do passado, como a devolução da esposa ao sogro caso não fosse virgem. Apesar de avanços, a legislação sobre aborto permanece quase inalterada há 85 anos, resultando em altos índices de mortalidade materna. Estima-se que oitocentas mil mulheres morram anualmente no país devido a procedimentos inseguros, sendo essa a quinta maior causa de mortes maternas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
A escolha de São Paulo para a ação não foi aleatória. A cidade tem sido um centro de intensos debates sobre o aborto, especialmente após a decisão da Prefeitura de fechar o HSPM, que fazia parte da rede de atendimento às mulheres. A discussão sobre o aborto continua sendo cerceada por pressões políticas e de grupos que buscam restringir o acesso ao procedimento, gerando um problema de saúde pública e perpetuando a violência contra as mulheres.
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