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30 de mai 2025

Jovem morre durante treino em academia sem desfibrilador, gerando preocupação sobre saúde cardíaca

Falta de desfibrilador em academia no Rio levanta questões sobre segurança e a importância de avaliações médicas para prevenir mortes súbitas.

Foto:Reprodução

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Uma jovem de 22 anos faleceu durante um treino em uma academia em Copacabana, no Rio de Janeiro, levantando preocupações sobre a segurança em locais de atividade física. Investigações indicam que não havia desfibrilador no local, apesar de uma lei estadual de 2022 exigir a presença desse equipamento.

Até o momento, a causa da morte não foi confirmada. Amigos da vítima relataram que ela tinha um problema cardíaco, mas estava sob acompanhamento médico. Especialistas afirmam que mortes súbitas em jovens são raras e geralmente resultam de doenças genéticas que afetam o coração. Em contrapartida, mortes súbitas em pessoas acima de 30 anos são frequentemente causadas por infartos.

Felipe Albuquerque, professor de Cardiologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), destacou que a cardiomiopatia hipertrófica é a principal causa de morte súbita entre jovens. Essa condição, que provoca o espessamento do músculo cardíaco, pode levar a arritmias fatais. Alexsandro Fagundes, cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), acrescentou que a maioria das mortes súbitas está relacionada a arritmias não tratadas.

A avaliação médica pré-treinamento é fundamental, especialmente para indivíduos com histórico familiar de doenças cardíacas ou sintomas como palpitações e desmaios. Albuquerque recomenda que pessoas acima de 35 anos busquem essa avaliação, enquanto jovens devem fazê-lo se pertencerem a grupos de risco.

Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) mostram que, entre 2014 e 2023, o número de mortes por paradas cardíacas em pessoas com menos de 30 anos variou de 23 a 71 por ano. O aumento do uso de anabolizantes e o crescimento de casos de infarto em pessoas mais jovens também são preocupações levantadas por especialistas.

Fagundes enfatizou a importância de academias terem desfibriladores e pessoal treinado, pois a resposta rápida pode salvar vidas. Ele alertou que, em quatro minutos de parada cardíaca, já pode ocorrer lesão cerebral irreversível. Além disso, especialistas negam qualquer relação entre mortes súbitas e a vacinação contra a Covid-19, afirmando que não há evidências que sustentem essa afirmação.

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