02 de jul 2025
Satélite inovador de detecção de metano é perdido em missão espacial
Estudo revela que características do cérebro podem prever declínio cognitivo, enquanto novo sistema acelera análise de financiamento científico.

Uma ressonância magnética do cérebro (imagem, colorida artificialmente) pode detalhar o risco de perda de memória e outras dificuldades cognitivas. (Foto: Zephyr/SPL)
Ouvir a notícia:
Satélite inovador de detecção de metano é perdido em missão espacial
Ouvir a notícia
Satélite inovador de detecção de metano é perdido em missão espacial - Satélite inovador de detecção de metano é perdido em missão espacial
Um estudo recente analisou mais de 50.000 imagens de ressonância magnética e revelou que características do cérebro, como a espessura do córtex cerebral, podem prever a velocidade do declínio cognitivo. Essa pesquisa é parte de um esforço para desenvolver "relógios" que determinem a idade biológica de uma pessoa. O biólogo computacional Mahdi Moqri destacou que a imagem cerebral oferece insights diretos sobre o envelhecimento estrutural, informações que biomarcadores sanguíneos ou moleculares não conseguem captar.
Além disso, um novo sistema de revisão por pares, chamado de revisão por pares distribuída, foi implementado para acelerar o processo de análise de pedidos de financiamento. Esse método reduz o tempo de revisão em mais de 50%, eliminando a necessidade de buscar revisores externos. Em um teste inicial, os participantes revisaram apenas propostas de pesquisadores concorrendo a um fundo diferente, evitando assim possíveis conluios.
Essas inovações são cruciais em um momento em que a ciência enfrenta desafios, como os cortes orçamentários na administração do ex-presidente Donald Trump, que resultaram em demissões e redução de comitês consultivos nas Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina dos EUA. A presidente da academia, Marcia McNutt, mencionou um "dilema faustiano", onde desafiar a administração poderia comprometer a organização.
Essas descobertas e mudanças no financiamento científico refletem a necessidade de novas abordagens para entender o envelhecimento e a saúde mental, além de garantir que a pesquisa continue a avançar em tempos de incerteza.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.