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19 de jul 2025

Ministério da Saúde abre a maior biofábrica de Wolbachia do planeta

Biofábrica brasileira amplia produção de mosquitos com Wolbachia, potencializando o combate à dengue em 40 municípios.

Foto: Jerônimo Gonzalez/MS

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O Brasil dá um passo significativo no combate às arboviroses com a inauguração da maior biofábrica do mundo para produção de mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em Curitiba, no último sábado (19). A nova instalação, fruto de uma parceria entre diversas instituições, tem capacidade para produzir 100 milhões de ovos por semana.

A tecnologia da Wolbachia tem se mostrado eficaz no controle da dengue, Zika e chikungunya, ao impedir que os vírus se desenvolvam dentro do mosquito Aedes aegypti. Com a ampliação da produção, o alcance da estratégia de controle das arboviroses aumentará de 5 milhões para 140 milhões de pessoas em aproximadamente 40 municípios com alta incidência da doença.

A biofábrica representa um investimento superior a R$ 82 milhões e posiciona o Brasil como um líder global na aplicação dessa tecnologia, que já é utilizada em 14 países. O método, que já demonstrou resultados positivos em cidades como Niterói, onde os casos de dengue caíram 69%, busca substituir o uso exclusivo de inseticidas por uma abordagem mais sustentável.

Estratégias de Controle

O Ministério da Saúde tem implementado uma série de estratégias para reduzir a mortalidade por arboviroses, organizadas em seis eixos: prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial, preparação e resposta a emergências, e comunicação comunitária. Além disso, o Brasil foi pioneiro ao oferecer a vacina contra a dengue pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com mais de 16 milhões de doses adquiridas até agora.

A produção da vacina pelo Instituto Butantan está prevista para 2025, com capacidade de 60 milhões de doses anuais, ampliando a faixa etária de vacinação. A vigilância ativa também é mantida, com laboratórios equipados para identificar os sorotipos do vírus e realizar vigilância genômica, garantindo maior transparência no controle da doença.

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