23 de jul 2025
Ministério da Saúde lança Rede Nacional de Dados em Saúde para integrar informações do SUS
Rede Nacional de Dados em Saúde integrará mais de 80% dos estados e 68% dos municípios, aprimorando a gestão e o acesso à saúde no Brasil.

Foto: João Risi/MS
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e à ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, assinou um decreto que oficializa a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) como a plataforma de interoperabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS). O evento ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília, no dia 23 de julho. Com essa iniciativa, mais de 80% dos estados e 68% dos municípios brasileiros já estão integrados à rede.
O ministro Padilha anunciou que o CPF será utilizado como base para os registros em saúde, o que promete aprimorar o monitoramento e a gestão pública. Ele destacou que a utilização de dados não deve ser vista como uma moeda de troca, mas sim como uma questão de vida. A RNDS, que já possui mais de 2,8 bilhões de registros, visa conectar diferentes sistemas de saúde no Brasil, permitindo o compartilhamento seguro e padronizado de informações.
Avanços na Gestão de Saúde
A RNDS também apoia o programa Agora Tem Especialistas, que busca reduzir o tempo de espera por atendimentos no SUS. A regulamentação prevê que atendimentos em serviços de saúde privados sejam compensados por meio de dívidas com o SUS, com todos os serviços registrados na RNDS. Padilha ressaltou que apenas aqueles que integrarem seus dados à RNDS poderão participar dessa oferta, promovendo transparência e eficiência.
Além disso, o decreto regulamenta as plataformas do SUS Digital, como o Meu SUS Digital, que já conta com mais de 59 milhões de downloads. O aplicativo permite que os cidadãos acessem seu histórico de saúde e acompanhem atendimentos, enquanto profissionais de saúde têm acesso a dados unificados, facilitando a gestão e o planejamento de políticas públicas.
Impacto e Futuro
Com a transformação digital do SUS, a gestão de dados em saúde se torna mais eficiente, permitindo ações em tempo real. O ministro Padilha exemplificou que, ao identificar pacientes que não retiraram medicamentos, é possível enviar lembretes diretamente para seus celulares, resultando em mais de 150 mil usuários que voltaram a retirar seus remédios em um único mês.
A governança da RNDS é coordenada pelo Ministério da Saúde, garantindo a privacidade e segurança das informações. Atualmente, 21 estados e o Distrito Federal estão integrados à RNDS, com outros três em processo de implantação. Essa iniciativa posiciona o Brasil entre os países mais avançados na gestão digital da saúde pública, promovendo um sistema mais acessível e eficiente para todos os cidadãos.
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