'Os Enforcados' expõe a criminalidade entre os ricos com Leandra Leal e Irandhir Santos

Fernando Coimbra revela a hipocrisia da elite carioca em "Os Enforcados", misturando crime, moralidade e humor ácido em um novo olhar sobre o Brasil

Valério (Irandhir Santos) e Regina (Leandra Leal) em "Os Enforcados", de Fernando Coimbra (Foto: Divulgação)

Valério (Irandhir Santos) e Regina (Leandra Leal) em "Os Enforcados", de Fernando Coimbra (Foto: Divulgação)

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Fernando Coimbra, diretor brasileiro conhecido por "O Lobo Atrás da Porta" e produções como "Narcos", lança seu novo filme, "Os Enforcados", que explora a criminalidade na elite carioca. A obra, que estreou nos cinemas em 14 de setembro, foca em um casal privilegiado que opta pelo crime, desafiando a narrativa comum do cinema nacional, que geralmente retrata a criminalidade nas classes mais pobres.

O longa-metragem acompanha Valério (Irandhir Santos) e Regina (Leandra Leal), que vivem confortavelmente na zona oeste do Rio de Janeiro, sustentados pelo império do jogo do bicho da família de Valério. "A ideia surgiu durante as gravações do meu primeiro filme, ao observar a elite carioca", explica Coimbra. Ele destaca que essa camada da sociedade, muitas vezes isolada, pode causar danos sem sair de suas mansões.

Temas Centrais

Coimbra aborda temas como casamento, traição e a moralidade distorcida da classe alta. "Retratar esses personagens é revelar um Brasil onde o discurso moralista esconde práticas ilícitas", afirma. O filme mostra como a busca por poder e dinheiro leva o casal a um ciclo de violência, refletindo a degradação de seus valores.

Leandra Leal, que interpreta Regina, ressalta a transformação da personagem ao longo da trama. "Ela começa como coadjuvante e se torna a protagonista", destaca. A atriz também comenta sobre a singularidade do filme, que se distancia da narrativa tradicional que foca nas comunidades mais afetadas pela violência.

Humor e Tragédia

"Os Enforcados" combina tragédia e humor ácido, uma abordagem que, segundo Leal, surge naturalmente da situação absurda em que os personagens se encontram. "A normalização da ganância faz o público rir de nervoso", afirma. Coimbra acredita que essa mistura ajuda a criar identificação com o espectador, que pode se ver nos dilemas de fidelidade e traição apresentados.

O filme, ao explorar a criminalidade entre os privilegiados, oferece uma nova perspectiva sobre a moralidade e as consequências das escolhas, desafiando o público a refletir sobre as complexidades do comportamento humano em um contexto de privilégios.

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