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‘O mágico de Oz’ transforma Las Vegas em nova era do cinema e entretenimento

Adaptação de "O Mágico de Oz" em Las Vegas gera polêmica por cortes significativos e uso de tecnologia de inteligência artificial

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Clássico 'O mágico de Oz' tem sessões especiais em Las Vegas (Foto: Reprodução)
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  • A nova adaptação de “O Mágico de Oz” estreou na Sphere em Las Vegas em 28 de agosto.
  • O filme, que utiliza tecnologia de inteligência artificial e efeitos imersivos, teve sua duração reduzida de 102 minutos para 77 minutos.
  • Críticos apontam que a falta de coesão narrativa prejudica a experiência, tornando a história descontrolada.
  • Os efeitos especiais são considerados impressionantes, mas a essência do filme original parece diluída.
  • A adaptação reflete uma tendência na indústria cinematográfica de alterar obras clássicas por interesses corporativos.

O clássico “O Mágico de Oz” ganha nova adaptação em Las Vegas, mas gera polêmica

A nova versão de “O Mágico de Oz”, lançada na Sphere em Las Vegas, tem gerado controvérsias desde sua estreia em 28 de agosto. A adaptação, que utiliza tecnologia de inteligência artificial e efeitos imersivos, foi reduzida de 102 minutos para 77 minutos, o que levantou questões sobre sua fidelidade ao filme original de 1939, estrelado por Judy Garland.

A Sphere, um espaço inovador em forma de cúpula, transforma a experiência cinematográfica em um espetáculo visual. O ambiente é cercado por uma tela IMAX, que exige que os espectadores girem para captar todas as imagens. Apesar de ser uma tentativa de modernizar um clássico, a adaptação tem sido criticada por sua falta de coesão narrativa. Críticos apontam que a ausência de um quadro definido prejudica a experiência visual, tornando a narrativa descontrolada.

Os efeitos especiais, como o tornado e a neve, são descritos como impressionantes, mas a essência do filme original parece diluída. A utilização de IA para criar novas imagens e performances levanta questões éticas sobre a representação dos artistas originais. Além disso, a redução do tempo de exibição foi feita para atender ao gosto contemporâneo e acomodar mais sessões, mas isso resultou em cortes significativos na narrativa.

A adaptação também reflete uma tendência maior na indústria cinematográfica, onde filmes são vistos como propriedade intelectual a ser licenciada e remixada. A nova versão de “O Mágico de Oz” sugere que as escolhas artísticas podem ser alteradas por interesses corporativos, o que pode impactar a forma como a arte é percebida no futuro. A recepção do público, que aplaudiu momentos-chave do filme, pode indicar uma desconexão entre a experiência imersiva e a narrativa original, levantando questões sobre o que realmente significa assistir a um filme clássico em um novo formato.

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