Supergirl exausta e ressacada? Potencial movimento estratégico de Gunn na DCU

Kara Zor-El aparece mais velha e carregando traumas no trailer de Supergirl, sugerindo tom mais sombrio no DCU. A expectativa acompanha o debate iniciado com o sucesso de bilheteria do Superman de James Gunn neste verão. O material promocional oferece a primeira visão clara do novo universo da heroína.

No vídeo, a Supergirl projetada por Milly Alcock é descrita como alguém que bebe, encara a vida com ressaca e não tem otimismo. Ela chega à Terra com memórias pesadas, diferente do tom esperançoso de Krypton. A história parte de uma menina alienígena buscando vingança, Ruthye, que envolve Kara em uma vendetta sombria.

Mudança de tom no espaço do DCU

O trailer sinaliza um cosmos com influências de faroeste e deuses/monstros, marcando uma guinada estética e temática em relação ao espaço mostrado até então. A ambientação sugere menos brilho e mais zonas morais cinzentas, ampliando o peso emocional de Kara.

Conexões com a obra literária

A produção se ancora fortemente na minissérie Supergirl: Woman of Tomorrow, de Tom King e Bilquis Evely, de 2021-2022. Enquanto nos quadrinhos Kara não chega à Terra como bebê, ela parte para proteger Superman ainda jovem, mas assiste ao falecimento de Krypton. O filme traduz essa ideia para uma Kara adulta, marcada pela perda.

Protagonismo e antagonismo

Ruthye não busca salvação, mas vingança pela morte do pai. O enredo sugere que poderes super-humanos nem sempre resolvem conflitos morais complexos, e que o confronto com inimigos de aparência divina pode não trazer clareza. O trailer também indica uma reconfiguração da visão do espaço além do Sistema Solar no DCU.