06 de fev 2025
OpenAI lança ferramenta ‘deep research’ e gera debate entre cientistas sobre sua utilidade
OpenAI lançou a ferramenta 'deep research' em 2 de fevereiro, focada em síntese. A nova ferramenta gera relatórios citados a partir de múltiplos sites rapidamente. Cientistas elogiam a capacidade de identificar lacunas no conhecimento, mas pedem melhorias. A ferramenta combina habilidades de raciocínio do modelo o3 com busca na internet. Apesar dos elogios, usuários alertam sobre possíveis imprecisões e limitações.
Foto:Reprodução
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A OpenAI lançou uma nova ferramenta chamada ‘deep research’, que permite a síntese de informações de múltiplos sites em relatórios citados e extensos. Disponível mediante pagamento, essa ferramenta promete realizar em minutos o que levaria horas de trabalho humano. A novidade, apresentada em 2 de fevereiro, é comparável a uma ferramenta similar da Google, lançada em dezembro, e visa atuar como um assistente pessoal para pesquisadores.
Cientistas que testaram a ferramenta expressaram opiniões variadas. Enquanto alguns, como Derya Unutmaz, imunologista do Jackson Laboratory, consideram os relatórios da OpenAI “extremamente impressionantes” e “confiáveis”, outros, como Kyle Kabasares, apontam que, se um humano tivesse produzido o mesmo conteúdo, ele precisaria de “muito trabalho”. Essa divisão de opiniões reflete a complexidade e as limitações das ferramentas baseadas em modelos de linguagem.
Ambas as empresas, OpenAI e Google, estão posicionando essas ferramentas como um avanço em direção a “agentes de IA” capazes de realizar tarefas complexas. Andrew White, químico e especialista em IA, elogia a capacidade da Google em integrar suas vantagens em busca e computação, enquanto destaca que a OpenAI utiliza o modelo de linguagem o3 para aprimorar a sofisticação de seus relatórios.
Entretanto, especialistas alertam para a possibilidade de imprecisões. A OpenAI reconhece que sua ferramenta ainda possui limitações, como erros em citações e a dificuldade em distinguir informações confiáveis de rumores. A Google também adverte que seu modelo Gemini pode cometer erros, sugerindo que os usuários verifiquem as informações. A expectativa é que, com o uso contínuo, as ferramentas melhorem sua precisão e confiabilidade.
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