11 de fev 2025
Anduril assume controle do programa de headsets de R$ 22 bilhões do Exército dos EUA
Anduril Industries, de Palmer Luckey, assume programa de headsets IVAS da Microsoft. A parceria aguarda aprovação do Departamento de Defesa dos EUA para prosseguir. IVAS visa melhorar capacidades como visão noturna para soldados do Exército. Luckey destaca que projeto é oportunidade única para redefinir tecnologia militar. Anduril busca levantar até $2,5 bilhões em financiamento, avaliando a empresa em $28 bilhões.
Foto:Reprodução
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Anduril Industries, a defense technology startup founded by Palmer Luckey, anunciou que assumirá o programa de headsets de realidade aumentada da Microsoft para o Exército dos EUA. A parceria, que ainda precisa da aprovação do Departamento de Defesa, permitirá que a Anduril gerencie a produção e o desenvolvimento do Integrated Visual Augmentation System (IVAS), projetado para melhorar capacidades como visão noturna. A Microsoft havia conquistado um contrato de quase R$ 22 bilhões em 2021 para fornecer mais de 120 mil headsets HoloLens, mas interrompeu a produção no ano passado.
Como parte do novo acordo, a Microsoft continuará a fornecer capacidades de nuvem e inteligência artificial para o IVAS. A transição ocorre em um momento crucial para a Anduril, que está em negociações para levantar até R$ 12,5 bilhões em financiamento, com uma avaliação de R$ 140 bilhões. A empresa também anunciou uma parceria com a OpenAI e planos de investir cerca de R$ 5 bilhões em uma instalação de manufatura em Ohio. Desde sua fundação em 2017, a Anduril busca desafiar gigantes do setor como Lockheed Martin e Northrop Grumman.
Luckey, que fundou a Anduril após sua saída do Facebook, enfatizou que a parceria com o IVAS é "profundamente pessoal" e uma oportunidade única de redefinir como a tecnologia apoia os que servem. O IVAS, que já enfrentou críticas por falhas em testes anteriores, busca integrar um sistema de inteligência artificial chamado Lattice, que conecta diversos dispositivos para melhorar a tomada de decisões em campo. Luckey acredita que a tecnologia pode oferecer vantagens significativas, mas reconhece os riscos associados à sua implementação.
O futuro do IVAS depende da capacidade da Microsoft de entregar um produto viável, enquanto o Pentágono investe em tecnologias para preparar-se para possíveis conflitos no Pacífico. Luckey expressou confiança de que, se bem projetado, o IVAS poderá revolucionar a forma como os soldados operam, mas também alertou sobre os desafios e a necessidade de um desenvolvimento cuidadoso para evitar falhas que possam custar vidas.
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