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Cristina Rivera Garza explora a complexidade do algodão em ‘Autobiografia do algodão’

Cristina Rivera Garza lança "Autobiografia do algodão", entrelaçando memórias familiares e a cultura do algodão na fronteira EUA México.

Muro separa territórios americano e mexicano: símbolo de distorções históricas registradas (Foto: Unsplash/greg bulla)

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Novo livro de Cristina Rivera Garza explora fronteira e história familiar

A escritora mexicana Cristina Rivera Garza lança no Brasil “Autobiografia do algodão”, obra que mescla ficção, memórias e ensaio historiográfico. A publicação, da editora Autêntica Contemporânea, tem 336 páginas e custa R$ 89,90. A autora, vencedora do Prêmio Pulitzer em 2024, aborda a interseção entre sua história familiar e a cultura do algodão na fronteira entre Estados Unidos e México.

Obra resgata trajetória de antepassados e debate questões sociais

Rivera Garza reconstrói a vida de seus parentes nas primeiras décadas do século XX, documentando iniciativas do governo mexicano e a ascensão da cultura agrícola do algodão. A narrativa explora a complexidade da região fronteiriça, com suas contradições entre riqueza e pobreza, oportunidade e desencanto.

Livro analisa impacto da monocultura e da violência na região

A autora estabelece paralelos entre a crise da terra no início do século XX e a atual “guerra contra o narco”. A monocultura do algodão, segundo a obra, contribuiu para a erosão do solo e o abandono da vida rural no México, criando um cenário propício à violência. “Se o algodão produziu riquezas incomparáveis na região, também arrebatou tudo dela e até pediu mais”, escreve Rivera Garza.

Escritora une perspectivas autobiográficas e sociopolíticas

A obra impressiona pela capacidade de Rivera Garza em combinar diferentes perspectivas, como a dimensão autobiográfica, a denúncia sociopolítica, a pesquisa de arquivo e a investigação jornalística. A crítica Kelvin Falcão Klein, em análise, aproxima o livro de obras inovadoras de Christa Wolf, Anne Carson e Luce Irigaray.

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