Elizabeth Taylor retrata a velhice com humor e lucidez em 'Proibido morrer aqui'

José María Guelbenzu, crítico literário, destaca a importância de Elizabeth Taylor na literatura contemporânea, comparando-a a autoras renomadas como Jane Austen e Virginia Woolf. Sua nova obra, "Prohibido morir aquí", aborda a velhice em um hotel londrino, onde personagens idosos enfrentam suas realidades com humor e lucidez.

O livro retrata a vida de diversos personagens que se refugiam no hotel Claremond, mostrando suas pequenas e tristes existências. Guelbenzu ressalta que a escrita de Taylor transforma essas vidas em narrativas significativas, proporcionando uma compreensão profunda das condições humanas.

Além de Taylor, o ensaio "Franco y yo" de Jesús Ruiz Mantilla também se destaca. Neste trabalho, o autor contrasta sua biografia com a de Francisco Franco, oferecendo uma reflexão íntima sobre as consequências do franquismo na vida das pessoas.

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Os críticos de Babelia também analisaram outras obras, como "El último artefacto socialista" de Robert Perišić, que explora o mundo pós-comunista com ironia. Lorenzo Silva traz mais uma aventura da dupla de agentes da Guarda Civil, Rubén Bevilacqua e Virginia Chamorro, em "Las fuerzas contrarias".

O fotógrafo Alfredo Cáliz faz sua estreia na ficção com "Fotografía del desastre", enquanto Beatriz Lecumberri apresenta o ensaio "Palestina, la tierra estrecha", que oferece uma visão multifacetada do conflito na região.

Por fim, Sergio C. Fanjul entrevista Juan José Millás, que discute temas como a morte e a velhice em seu novo livro, "Este imbécil va a escribir una novela". Millás descreve a velhice como um "país desconhecido", refletindo sobre as incertezas dessa fase da vida.