24 de jul 2025
Ibovespa cai com incertezas sobre tarifas de Trump; ações da Alphabet sobem 2%
Ibovespa cai em meio a incertezas comerciais, enquanto Brasil busca acordos com o México e mercados americanos se recuperam com resultados positivos.

Ações da dona do Google sobem 2,24% por volta das 11h após surpresa positiva com os resultados divulgados na noite da véspera (Foto: Bloomberg/Gabby Jones)
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O Ibovespa (IBOV) apresentou queda de 0,73% nesta quinta-feira (24), alcançando 134.395 pontos. O movimento ocorre em meio a incertezas sobre tarifas comerciais que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode impor a produtos brasileiros, com o prazo de 1º de agosto se aproximando. O dólar também subiu, registrando alta de 0,25%, cotado a R$ 5,54.
Os investidores estão cautelosos após uma alta de 1% na véspera, refletindo a expectativa em torno de um possível acordo comercial entre Brasil e Estados Unidos. Apesar de um recente acordo com o Japão, a situação permanece indefinida, e o governo brasileiro continua buscando reverter as tarifas de 50% que podem ser aplicadas aos produtos nacionais.
Acordos Comerciais em Foco
Além das negociações com os EUA, o Brasil iniciou tratativas com o México para fortalecer laços comerciais. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, discutiram por telefone na quarta-feira (23) sobre um possível acordo que pode incluir setores como farmacêutico, energia, agricultura e aeroespacial. O vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, deve viajar ao México em agosto para avançar nas negociações.
Enquanto isso, as ações da Alphabet (GOOG), controladora do Google, subiram 2,24% após a divulgação de resultados financeiros que superaram as expectativas. A empresa reportou receita de US$ 96,43 bilhões, acima dos US$ 94 bilhões esperados, e um lucro líquido por ação de US$ 2,31, superando a previsão de US$ 2,18. Esse desempenho positivo ajudou os índices americanos, como o S&P 500 e o Nasdaq, a alcançarem novos recordes, com altas de 0,08% e 0,17%, respectivamente.
A situação no Brasil, marcada por incertezas comerciais, contrasta com a recuperação dos mercados americanos, que se beneficiam de resultados corporativos robustos.


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